Como é que o ator Ashton Kutcher escolhe as start-ups em que investe

Airbnb, Uber e Spotify são alguns dos projetos em que o ator norte-americano já investiu.

Mais do que um famoso ator de Hollywood, Ashton Kutcher tem aplicado a sua visão empreendedora, nos últimos dez anos, em várias start-ups, de diferentes áreas de atuação, e ao que tudo indica parece querer continuar a conjugar esta sua faceta com a sua atividade profissional mais conhecida.

Num evento recente,  o QuickBooks Connect 2019, realizado nos Estados Unidos, Kutcher falou desta sua faceta e das questões que normalmente faz aos fundadores das empresas antes de investir. Ali, explicou que começou por investir em start-ups que poderiam solucionar os problemas com que ele próprio se deparava na sua empresa de media. Depois disso começou a investir em companhias que resolvem os problemas que as pessoas enfrentam no dia a dia”.

Ashton Kutcher revelou qual é para si a pergunta fulcral quando se trata de escolher uma start-up para investir. “Porque é que é melhor do que qualquer outra pessoa no mundo a desenvolver essa solução?”. Acrescenta ainda que, para se saírem bem, os fundadores precisam de lhe explicar qual a tese que está associada ao negócio que torna a empresa realmente única, e que impede que outras start-ups semelhantes prosperem e que as companhias maiores entrem e dominem esse mercado.

O ator/ investidor procura investir em start-ups que possuam fundadores com uma visão clara sobre o futuro da empresa e com skills de liderança e comunicação. “No fim, a pergunta que eu me faço é: eu iria trabalhar para essa empresa’”, revelou.  Isto porque é o que realmente faz, ou seja, ele e a equipa trabalham em conjunto com os fundadores quando investe numa empresa.” Investimos muito tempo e esforço. Então, é preciso ter uma visão alinhada”, afirmou na sua apresentação no referido evento.

Ashton Kutcher fundou, com alguns amigos, duas empresas dedicadas a investir em start-ups : a A-Grade Investment, criada em 2010 e especializada em empresas de tecnologia, e a Sound Ventures, em 2015, esta centrada em start-ups em estágio inicial. No total, as empresas gerem um portefólio que já ascende a mais de 200 empresas.

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