Ao longo dos últimos anos tenho refletido sobre um tema que considero central para o futuro das organizações: de que forma a liderança empresarial impacta a vida das pessoas.
O regresso após o merecido período de férias é, para mim, um momento de reflexão. É nesta fase que revejo objetivos, é tempo para repensar em estratégias e, acima de tudo, volto a centrar-me no essencial: aquilo que quero construir, transformar e quem quero impactar.
Vivemos um tempo em que muito se discute a relevância de determinadas disciplinas no currículo escolar, nomeadamente a Cidadania. No entanto, hoje quero levantar um ponto que, na minha perspetiva enquanto líder na área da educação, é ainda mais urgente e transformador: a importância de trabalharmos, desde cedo, a empatia de forma transversal no currículo escolar.
Acaba de ser publicado o mais recente relatório da Fundação José Neves, que nos oferece uma leitura profunda sobre o estado da Educação, do Emprego e das Competências em Portugal em 2024. Os dados são inequívocos: estamos a assistir a uma transformação estrutural na forma como os portugueses acedem ao conhecimento e, com isso, ao mercado de trabalho.
Num mercado de trabalho cada vez mais exigente e dinâmico, as alunas e os alunos são hoje confrontados com a necessidade de desenvolver competências que ultrapassam largamente os domínios técnicos e científicos.
Escolher uma universidade é, talvez, uma das decisões mais decisivas que alguém pode tomar ao longo da sua vida académica e profissional. Não se trata apenas de escolher um local para estudar — trata-se de definir com quem queremos aprender, a que comunidade queremos pertencer, e em que ecossistema de conhecimento queremos crescer.
A célebre frase “navigare necesse, vivere non est necesse”, que muitas vezes é atribuída a Fernando Pessoa, é na verdade uma expressão originária do general romano Pompeu Magno. Isto leva-nos a olhar para a história em que Pompeu perante uma tempestade em alto mar decide arriscar e ordenar aos seus marinheiros que seguissem em frente mesmo com esta intempérie.
Apesar dos avanços conquistados, as disparidades entre homens e mulheres no mercado de trabalho continuam a ser uma realidade incontornável. Séculos de desigualdade perpetuaram uma tendência difícil de inverter e os números comprovam que a equidade ainda está longe de ser atingida.
Se em momentos de paz as mulheres são vítimas de abusos sexuais como resultado de uma sociedade altamente patriarcal e desorganizada, em momentos de guerra os abusos contra este género tendem a aumentar em grande escala, sendo os maiores alvos de violência que o conflito pode desencadear. Perante este cenário existem dois grandes desafios a superar: manter a paz e combater a violência de género.
Continuamos a favorecer classes economicamente privilegiadas? É esta a premissa que me leva a escrever o artigo deste mês. É importante olharmos para os critérios de seleção de acesso ao ensino superior. Estes fatores têm implicações a diferentes níveis: pessoais, institucionais e nacionais.
O ano de 2024 ficou marcado por profundas mudanças políticas, económicas e sociais. O mundo está cada vez mais incerto e emergem novas tensões que podem colocar em causa a paz mundial.
Estamos em contagem decrescente para os últimos dias do ano e nesta fase gosto sempre de fazer uma retrospetiva sobre o meu ano e definir novos objetivos para o que se aproxima. Não só definir novas metas, como tendencialmente reformular algumas daquelas que tinha pensado inicialmente, mas que por este ou aquele motivo acabaram por não se concretizar na sua totalidade, tal como tinha idealizado.