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Teresa Damásio

Teresa Damásio

Teresa Damásio é Administradora do Grupo Ensinus desde julho de 2016, que faz parte do Grupo Lusófona, o maior grupo de ensino de língua portuguesa no mundo. É também Administradora do Real Colégio de Portugal e do Grupo ISLA. Presidente do Conselho de Administração da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau e Membro do Conselho de Administração do ISUPE Ekuikui II, em Angola. Presentemente, integra a Direcção da AEEP. Foi fundadora da Internacionalização do Grupo Lusófona, passou pela Assembleia da República como deputada, tendo sido também Presidente das Mulheres Socialistas da FAUL do PS. Atualmente, é Presidente da Assembleia de Freguesia de Benfica. Foi ainda nomeada como Embaixadora Portuguesa da Semana Europeia da Formação Profissional, em 2019 e 2020. Advogada e professora, a nível internacional, há mais de 25 anos. É uma mãe orgulhosa de três rapazes.

A educação como fonte de liberdade religiosa

Vivemos num mundo cada vez mais dominado pela imposição de uma monocultura em que a tolerância e o respeito têm-se esgotado em si mesmos. Queremos que todas e todos sejam iguais e se subjuguem às forças políticas e religiosas de cada Nação, não existindo respeito pelas liberdades individuais.

A importância de criarmos currículos mais empáticos: É hora do “Klassen Tid”

Vivemos um tempo em que muito se discute a relevância de determinadas disciplinas no currículo escolar, nomeadamente a Cidadania. No entanto, hoje quero levantar um ponto que, na minha perspetiva enquanto líder na área da educação, é ainda mais urgente e transformador: a importância de trabalharmos, desde cedo, a empatia de forma transversal no currículo escolar.

Educação, competências e o futuro do trabalho: a importância do Ensino Profissional

Acaba de ser publicado o mais recente relatório da Fundação José Neves, que nos oferece uma leitura profunda sobre o estado da Educação, do Emprego e das Competências em Portugal em 2024. Os dados são inequívocos: estamos a assistir a uma transformação estrutural na forma como os portugueses acedem ao conhecimento e, com isso, ao mercado de trabalho.

A escola subordinada à ditadura do currículo

Num mercado de trabalho cada vez mais exigente e dinâmico, as alunas e os alunos são hoje confrontados com a necessidade de desenvolver competências que ultrapassam largamente os domínios técnicos e científicos.

“Navigare necesse, vivere non est necesse”

A célebre frase “navigare necesse, vivere non est necesse”, que muitas vezes é atribuída a Fernando Pessoa, é na verdade uma expressão originária do general romano Pompeu Magno. Isto leva-nos a olhar para a história em que Pompeu perante uma tempestade em alto mar decide arriscar e ordenar aos seus marinheiros que seguissem em frente mesmo com esta intempérie.

O patriarcado em tempos de guerra!

Se em momentos de paz as mulheres são vítimas de abusos sexuais como resultado de uma sociedade altamente patriarcal e desorganizada, em momentos de guerra os abusos contra este género tendem a aumentar em grande escala, sendo os maiores alvos de violência que o conflito pode desencadear. Perante este cenário existem dois grandes desafios a superar: manter a paz e combater a violência de género.

Será o acesso ao ensino superior verdadeiramente democrático e equitativo?

Continuamos a favorecer classes economicamente privilegiadas? É esta a premissa que me leva a escrever o artigo deste mês. É importante olharmos para os critérios de seleção de acesso ao ensino superior. Estes fatores têm implicações a diferentes níveis: pessoais, institucionais e nacionais.