O Brasil vive um momento vibrante no cenário de tecnologia e inovação, com soluções criativas e de alto impacto que têm despertado crescente interesse no mercado internacional.
O ecossistema brasileiro de start-ups vem dando passos firmes rumo à consolidação internacional, ao mesmo tempo que fortalece as suas bases estruturais no território nacional.
A terceira edição da Web Summit Rio, que decorreu de 27 a 30 de abril, consolidou o evento como um marco no calendário de tecnologia e inovação da cidade maravilhosa. Com mais cinco edições garantidas até 2030, a expetativa é que este encontro dinâmico tenha injetado cerca de 170 milhões de reais na economia local.
O ano de 2025 tem-se apresentado como um período de transição significativa para o ecossistema de start-ups brasileiro. Apesar de um retorno ao crescimento dos investimentos, atingindo a marca de 2,14 biliões de dólares, o cenário ainda é marcado por incertezas económicas e políticas.
Antes de falarmos sobre este ano, é importante compartilhar com o leitor que as start-ups brasileiras conseguiram captar US$ 2,14 biliões no ano passado, uma alta de 13,83% sobre 2023, segundo a pesquisa realizada pelo Distrito e divulgada pelo NeoFeed. O Brasil representou 50% dos aportes realizados na América Latina. As fintechs seguiram liderando os aportes, seguidos pelas healthtechs.
No Brasil, atualmente, eficiência é a palavra do momento. Para os VCs é importante que suas start-ups cresçam, mas, mais importante ainda é que possuam eficiência na gestão dos recursos e crescimento acima da média do mercado.
O mercado de start-ups no Brasil viu novas rondas de investimento em agosto e com foco especial em empresas dos setores de saúde e agronegócio.
O primeiro semestre de 2024 mostrou um aumento no interesse dos investidores, impulsionado por quedas nas taxas de juros e um equilíbrio nos preços das empresas no mercado.
No ano passado, várias start-ups alcançaram o tão almejado status de unicórnio - start-ups avaliadas no mercado em 1 bilião de dólares. No entanto, apesar desse marco, houve uma queda de 60% nos investimentos do setor em comparação com 2022.
O Brasil continua na vanguarda do crescente ecossistema de start-ups da América Latina, hospedando aproximadamente 12.040 start-ups, conforme revelado pelo relatório Inovação em Movimento da Cortex.
O ecossistema de start-ups do Brasil continua a provar a sua resiliência e inovação, mesmo diante dos desafios globais. O terceiro trimestre de 2023 não foi exceção, com desenvolvimentos e marcos notáveis que mostram a vibração e o potencial do cenário de start-ups brasileiro.
Os investimentos em start-ups caíram 86% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.