O primeiro semestre de 2024 mostrou um aumento no interesse dos investidores, impulsionado por quedas nas taxas de juros e um equilíbrio nos preços das empresas no mercado.
No ano passado, várias start-ups alcançaram o tão almejado status de unicórnio - start-ups avaliadas no mercado em 1 bilião de dólares. No entanto, apesar desse marco, houve uma queda de 60% nos investimentos do setor em comparação com 2022.
O Brasil continua na vanguarda do crescente ecossistema de start-ups da América Latina, hospedando aproximadamente 12.040 start-ups, conforme revelado pelo relatório Inovação em Movimento da Cortex.
O ecossistema de start-ups do Brasil continua a provar a sua resiliência e inovação, mesmo diante dos desafios globais. O terceiro trimestre de 2023 não foi exceção, com desenvolvimentos e marcos notáveis que mostram a vibração e o potencial do cenário de start-ups brasileiro.
Os investimentos em start-ups caíram 86% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
O primeiro ano do evento na América do Sul, que tinha a expetativa inicial de apenas contar com 5 mil pessoas, conquistou uma marca histórica: 21.367 participantes, de 91 países, estiveram no Web Summit Rio - um recorde para um primeiro evento Web Summit. Os bilhetes esgotaram quatro semanas antes, algo que também nunca tinha acontecido noutras edições.
2021 foi marcado por recordes de investimentos, US$ 9,4 biliões em aportes totais, e novos unicórnios (start-ups avaliadas em mais de US$1 bilião). 2022 foi marcado por demissões em massa (mais de 4 mil pessoas foram desligadas), diminuição de valuations e escassez de capital. Após dois anos tão ambíguos, o que podemos esperar de 2023?
No primeiro semestre de 2022, o investimento em start-ups caiu 44% em relação a 2021. O cenário económico deixou os investidores mais seletivos na hora de fazer as suas apostas; o custo de capital ficou mais caro, há menor liquidez no mercado, subida de juros no mundo inteiro e ajuste no valor de mercado das empresas de tecnologia.
2022 tem-se mostrado um ano desafiador. Depois de várias demissões em massa realizadas por algumas start-ups e redução de investimentos por parte de investidores. Bem diferente do ano passado, quando as start-ups chegaram a contratar mais de 100 mil pessoas, recorde no ecossistema de inovação brasileiro, segundo o Relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups elaborado pela plataforma Sling.
2022 tem-se mostrado um ano desafiador. Depois de várias demissões em massa realizadas por algumas start-ups e redução de investimentos por parte de investidores. Bem diferente do ano passado, quando as start-ups chegaram a contratar mais de 100 mil pessoas, recorde no ecossistema de inovação brasileiro, segundo o Relatório 2021 Wrapped Brazilian Startups elaborado pela plataforma Sling.
O momento global de cautela devido à incerteza económica e geopolítica trouxe muitas consequências para o mercado: PIB e valuations foram corrigidos para baixo, rondas de capital nas start-ups ficaram cada vez mais escassas, além de recentes demissões em massa realizadas por grandes start-ups. Apesar disso, algumas start-ups brasileiras continuam a fazer contratações. Financeiramente bem capitalizadas continuam a seguir em frente com seus planos de expansão.
Há uma expetativa de que este ano as start-ups brasileiras movimentem até US$ 29 biliões. De acordo com o relatório Inside Venture Capital, do Distrito, 91 negócios já foram fechados no início deste ano (de janeiro a final de fevereiro), somando um volume total de US$ 1,3 biliões em investimentos. Esse valor superou o do ano passado quando foram realizados 118 negócios durante o mesmo período.