Banco de Fomento escolheu 14 capitais de risco para injetarem 500 milhões nas PME e “midcaps”
O Banco Português de Fomento anunciou que escolheu 14 sociedades de capitais de risco para fazer chega isr 500 milhões de euros do Fundo de Capitalização e Resiliência a pequenas e médias empresas, e às chamadas midcaps
O Banco Português de Fomento escolheu 14 sociedades de capital de risco para gerirem um total de 500 milhões de euros em fundos. O montante vai servir para investir em pequenas e médias empresas, além de midcaps, segundo o anúncio feito nesta quinta-feira. O financiamento tem de ser atribuído até ao final de 2025, sob pena de ser devolvido.
Estas foram as entidades escolhidas para gerir os fundos:
ActiveCap – investimento aprovado de 47 milhões de euros, com investimento privado de 20,14 milhões de euros, para financiamento entre cinco e oito milhões de euros para empresas “que se encontram em stress financeiro no pós-pandemia e necessitam de ser capitalizadas”;
CoRe Capital – investimento aprovado de 50 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 21,43 milhões de euros, para apostar no “crescimento, expansão e consolidação do tecido empresarial”, com tickets de 5 a 12,5 milhões de euros;
Crest Capital Partners – investimento aprovado de 50 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 21,43 milhões de euros, para apostar em novos negócios agrícolas;
Draycott – investimento aprovado de 50 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 21,43 milhões de euros, para apostar em pequenas e médias empresas em processos de profissionalização. O ticket médio de investimento será de 5 a 20 milhões de euros;
ECS Capital – investimento aprovado de 30 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 12,86 milhões de euros, para lançar o Fundo Capitalização e Crescimento, que suportará empresas impactadas pela Covid-19;
Fortitude Capital – investimento aprovado de 30 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 12,86 milhões de euros, para apostar exclusivamente em empresas portuguesas afetadas pela Covid-19;
3xP Global – investimento aprovado de 30 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 12,86 milhões de euros, para lançamento de fundo dedicado a negócios de Ciências da Vida;
Growth Partners – investimento aprovado de 50 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 21,43 milhões de euros, para gerir fundo focado no investimento em PME e MidCaps, com mínimo de 60% das empresas portuguesas, afetadas pela Covid-19, e que se encontrem em negócios agrícolas, saúde, turismo, serviços, energias renováveis, transportes e logística;
HCapital Partners – investimento aprovado de 27,5 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 12,5 milhões de euros, focado em PME em fase inicial de crescimento em áreas como indústria, transportes, logística e serviços;
Horizon Equity Partners – investimento aprovado de 28 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 12 milhões de euros, para apostar em operações de venda ou de crescimento de participação. Valor de cada financiamento poderá atingir até 10 milhões de euros, prevendo-se 10 a 15 operações;
Inter-Risco – investimento aprovado de 44,8 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 19,2 milhões de euros, para lançar fundo de alavancagem a empresas que viram planos de crescimento adiados pela pandemia. Cada financiamento poderá atingir até 11,4 milhões de euros, esperando-se oito operações;
Oxy Capital – investimento aprovado de 30 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 12,86 milhões de euros, para gerir fundo que apoiará empresas industriais e do turismo afetadas pela pandemia;
Portugal Ventures – investimento aprovado de 32,5 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 13,93 milhões de euros, para apostar no crescimento e expansão de PME e MidCaps altamente tecnológicas. Cada operação poderá variar entre 1 e 5 milhões de euros, esperando-se até 20 investimentos;
Touro Capital Partners – investimento aprovado de 20 milhões de euros, com investimento privado mínimo de 20 milhões de euros, para apostar em empresas industriais, agrícolas e de logísticas com “modelos de negócio comprovados, capacidade exportadora, situação financeira saudável e onde exista imperativo de mudança”.