ANI anuncia Programa Nacional de Inovação Tecnológica e Valorização do Conhecimento

A iniciativa da ANI começa no segundo semestre deste ano e visa reforçar as competências dos profissionais que atuam no sistema nacional de inovação.

Direcionado para diferentes players do sistema nacional de inovação, como entidades do ensino superior e de investigação, empresas e entidades de interface (CTIs, CoLABS), o Programa Nacional de Inovação Tecnológica e Valorização do Conhecimento tem como objetivo reforçar competências. Lançada pela Agência Nacional de Inovação (ANI), esta iniciativa de formação especializada será coordenado pela própria ANI, em articulação com entidades do ensino superior e com parceiros institucionais como o INPI.

O programa vai disponibilizar formação especializada, mentoria e workshops com peritos nacionais e internacionais, para além de promover uma aproximação entre as descobertas originadas nas instituições de ensino superior e de investigação e as necessidades do tecido empresarial.  Será dado destaque ao desenvolvimento de competências em áreas críticas como a definição de estratégias corporativas de I&DT, a valorização da propriedade industrial, a transferência de conhecimento científico e tecnológico para o tecido económico, e a construção de estratégias de internacionalização e de acesso ao mercado (go-to-market), essenciais para transformar conhecimento e descobertas científicas em valor económico.

Com esta nova iniciativa de capacitação, com arranque previsto para o segundo semestre de 2025, reforçam-se as competências dos profissionais do setor empresarial, da academia e do sistema científico e tecnológico que atuam na valorização do conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia cada vez mais assente na ciência e na inovação.

António Grilo, presidente da ANI, reforça que “através desta abordagem, pretende-se capacitar o ecossistema académico e empresarial no sentido de acelerar a partilha das melhores práticas de gestão de projetos de investigação, desenvolvimento e inovação; valorização do seus resultados incluindo a proteção da inovação; a produtização da tecnologia; e a sua comercialização e internacionalização em mercados globais, o que irá contribuir para a competitividade e internacionalização da economia portuguesa”.

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