TechOf inicia atividade em Portugal com metodologia israelita

O primeiro Centro de Formação e Especialização Tecnológica TechOf está localizado em Lisboa, mas a empresa planeia avançar para o Porto no início de 2024.

Colmatar a lacuna no mercado português com formações reskilling e upskilling para dotar os portugueses de conhecimentos avançados nas áreas da tecnologia e programação. Estas são as metas do primeiro Centro de Formação e Especialização da TechOf inaugurado ontem, em Lisboa. Trata-se de uma empresa de formação tecnológica que aplica “um método inovador, eficaz e exclusivo para Portugal” (o J.E.T. – Job Effective Training – Design™ Methodology), da Wawiwa, importado da start-up israelita Nation.

Permite formar pessoas, com ou sem competências na área tecnológica, em talentos Tech eficazes e capazes de integrar o mundo profissional num curto espaço de tempo, respondendo assim a uma lacuna do mercado, seja do lado da oferta como da procura, salienta a TechOf em com comunicado.

A TechOf aposta em formações de reskilling, formação que reajusta os formandos a novos conhecimentos, fora da sua atual área profissional ou de conhecimentos, e upskilling, formação que tem como objetivo otimizar e incrementar os conhecimentos do formando dentro da sua atual área profissional ou de conhecimentos. As formações estão em processo de acreditação pela DGERT e para serem reconhecidas no Sistema SIGO.

A TechOf vai iniciar atividade com o lançamento de cinco programas: Full-Stack Developer; Front End Developer; UX/UI Designer; Digital Marketing Specialist; e Data Analyst. Todos os formadores foram submetidos a um criterioso processo de seleção e receberam formação da Wawiwa.

No primeiro ano de atividade tem como objetivo formar 500 alunos com uma taxa de empregabilidade de 100%. Os responsáveis da empresa pretendem avançar com a criação de um segundo centro no Porto, com início previsto para 2024.

Diogo Pereira, Chief Marketing Officer, explicou que pretendem abrir turmas mensalmente, a partir deste mês. “Iniciamos com os dois programas para os quais consideramos que existe menor oferta formativa em Portugal e, simultaneamente, mais procura por parte das empresas: os programas de programação – Front-End Developer e Full-Stack Developer”. Acrescentou ainda que numa segunda fase, ainda em 2023, vão lançar novos programas, começando pela área da cibersegurança.

“Tendo em conta a oferta formativa que vamos disponibilizar, contamos receber todo o tipo de alunos”, explicou Diogo Pereira. “De uma forma mais generalizada esperamos receber alunos e profissionais de todas as idades e quaisquer backgrounds profissionais e académicos (…). Esperamos também receber grupos de alunos vindos de empresas, interessadas em fazer um upskilling dos seus colaboradores”, concluiu.

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