A garantia de que todos os alunos têm direito a uma educação de qualidade, que respeite a sua individualidade, naturalmente diversa, convoca-nos para uma reflexão sobre o que tal desígnio implica em vários domínios.
As gerações Alfa, nascidas a partir de 2010, estão a crescer num mundo cada vez mais digital, com acesso a uma quantidade de informação e estímulos sem precedentes.
Os adolescentes precisam de mais sono do que os adultos, cerca de 8 a 10 horas por dia, para o desenvolvimento físico e mental adequado.
Os rendimentos futuros das pessoas dependem do investimento na sua educação. Investigações mais recentes confirmam a existência de uma relação positiva entre a educação e os rendimentos individuais e acrescenta que, em média, num conjunto alargado de países, um ano adicional de educação corresponda a um acréscimo de rendimento individual entre 7,5% e 10% por ano.
Em educação, este facto é agravado pela divergência entre evidências da ciência e a nossa intuição. Até os programas de formação de professores excluem muitas vezes essa informação e até promovem abordagens pedagógicas que a contradizem.
O conhecimento do cérebro tem vindo a mostrar que há formas mais eficientes de aprender. Com base em dados científicos, um especialista canadiano em psicologia cognitiva produziu um guia com as melhores estratégias para estudar e ensinar a estudar.
Dizer, mostrar e guiar são palavras-chave no ensino explícito. Esta abordagem pedagógica é estruturada em etapas sequenciais e integradas, baseadas nos comportamentos visíveis do professor e dos alunos.
Uma série de estudos recentes mostra como o repouso vigilante é a melhor forma de descansar sem prejudicar a aprendizagem e a memorização.
Este tema tem merecido a atenção de diversos investigadores na área da educação ao longo do tempo nomeadamente ao nível da durabilidade do impacto dos professores nos alunos.
Em qualquer profissão, a expressão de maior relevância do momento é atualização contínua e na Educação não é diferente e configura-se na necessidade de formação contínua dos professores. Para todos, nos vários níveis de Liderança Escolar, desde a liderança do Diretor de Turma, dos Projetos, às Coordenações de Departamento e Direção de Escolas num contexto Público ou Privado ou de nível Básico, Secundário ou do Ensino Superior.
Ser professor no século XXI. Uma preocupação cada vez maior com o decréscimo progressivo do número de alunos inscritos em cursos do ensino superior para formação de docentes.