Start-up do mês: MI.BO. quer ser um assistente digital de bem-estar

A MI.BO., fruto do investimento de dois empreendedores indianos, foi a primeira empresa a ser criada na Startup Santarém, com a missão de usar a ciência e a inteligência artificial ao serviço da saúde. Depois de Portugal,  prepara-se para entrar no mercado europeu.

Nome da start-up: MI.BO.

Fundadores: Aseem Gupta e Armaan Gupta.

Atividade: 30 segundos para avaliar o estado da sua mente e corpo. 30 minutos para assumir o controlo da qualidade e longevidade da sua vida. 365 dias de exercício físico específico para atingir os seus objetivos. É este o desafio da MI.BO.

Com sede na Startup Santarém, incubadora de empresas gerida pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, a MI.BO. assume-se como uma plataforma digital de bem-estar que utiliza a ciência, a tecnologia e a inteligência artificial para desenvolver produtos ligados à saúde, que melhorem a condição física, aumentem a imunidade, reduzam os riscos de saúde e contribuam para a longevidade.

Segundo a NERSANT, “a MI.BO. é um sistema de saúde preventivo holístico que primeiro diagnostica o estado de saúde de um indivíduo e, em seguida, fornece soluções personalizadas que visam reverter e prevenir o aparecimento de doenças crónicas decorrentes do estilo de vida, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas, e que tiram 21 milhões de vidas prematuramente todos os anos. Trata-se, portanto, de uma plataforma de saúde digital que permite, de forma personalizada, que as pessoas vivam mais, de forma mais saudável, acessível e sustentável”.

Plano de negócios:  A empresa, fruto do investimento de dois empreendedores indianos – Aseem Gupta, que possui uma licenciatura em biociências e uma certificação em Ciências da Nutrição pela Escola de Medicina, da Universidade de Stanford, e Armaan Gupta, especialista na construção da presença online da MI.BO., (pai e filho) – foi a primeira empresa a ser criada na Startup Santarém, no âmbito do Startup Visa, programa de acolhimento de empreendedores estrangeiros que pretendam desenvolver um projeto de empreendedorismo e/ou inovação em Portugal.

“A busca de Aseem, para assumir o bem-estar e a aptidão biónica, tem sido árdua e cheia de experiências trágicas e surpreendentes. Recuperou-se de uma fratura traumática da articulação do ombro sem qualquer substituição protética ou cirurgia, contando simplesmente com a capacidade do corpo para se autorregenerar”, pode ler-se no site da start-up.

Numa primeira fase do projeto, os empreendedores contam investir 500 mil euros. Nos seus planos está também a aposta na internacionalização, com a entrada no mercado europeu, adianta a NERSANT.

Porque merece destaque: A empresa desenvolveu recentemente uma solução que utiliza sensores e outros recursos analíticos para recolher dados de saúde combinados com a utilização de inteligência artificial. O objetivo é “prever 95% dos principais riscos de saúde e fornecer aos utilizadores uma solução personalizada de cuidados preventivos”.

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