Investidor precisa-se para negócio de panificação

De espírito empreendedor, Patrícia Gama quer lançar-se na área da padaria. A ideia está consolidada, o modelo de negócio está definido, mas falta um investidor que a acompanhe no projeto.
Apostar na área da padaria, com balcão de venda ao público e distribuição, inicialmente focada na região Oeste, concretamente na zona que circunda as Caldas da Rainha, é o projeto que a jovem Patrícia Gama, 26 anos, está a tentar implementar.
A sua mais recente experiência enquanto empreendedora não está a correr como gostaria. No final do ano passado, com o apoio do IEFP, criou um negócio de street food nas Caldas da Rainha. Mas os entraves sucederam-se e nos últimos dois meses tentou levar o projeto para Lisboa, mas sem sucesso. Daí o seu esforço em avançar para um negócio que considera mais adequado à sua região.
Apesar de não ter formação nem antecedentes familiares na área da padaria, exceto um primo padeiro, Patrícia sempre gostou da atividade e sempre olhou para ela como uma área de negócios aliciante. “Trata-se de um bem de primeira necessidade que, na minha opinião, se encontra desvalorizado”, explicou.
“A ideia seria um conceito moderno de oferta diversificada, mas recuperando a tradição da entrega de pão fresco ao domicílio”, explica Patrícia.
Numa fase inicial, o seu modelo de negócio passa por criar um espaço físico de fabrico com ponto de venda ao público, sem espaço de consumo na loja, e uma viatura de distribuição. O leque de produtos que quer disponibilizar é diversificado. Além do clássico pão português (bola caseira, vianas, paposeco, broa de milho, pão alentejano, bolo do caco), a sua intenção é alargar a oferta a produtos internacionais, como por exemplo, pão francês, pão escuro, pão de fermentação lenta, bagels ou focaccia entre outros.
Construir a equipa é outra etapa fundamental, inicialmente três pessoas na área do fabrico, que deixarão o pão pronto para cozer ao longo do dia pelos funcionários de balcão, a que se juntaria também uma pessoa para assegurar a parte da distribuição. A primeira localização da empresa está planeada para as Caldas da Rainha, região de que é originária.
Recuperar a tradição
Porquê esta ideia? Patrícia explica que na ótica de consumidora “deparou-se com uma lacuna de oferta na região Oeste onde as poucas distribuidoras existentes servem todos os espaços comerciais todos, o que resulta no mesmo produto em todos os estabelecimentos sem grande escolha”.
Já no segmento doméstico, refere Patrícia Palma, esta prática já só acontece nalguns meios rurais, com oferta limitada, o que suscita interesse na renovação dessa mesma oferta. Daí a aposta na entrega ao domícilio, tanto no meio urbano como nas aldeias circundantes.
A jovem quer implementar o seu projeto no mercado doméstico e comercial na zona Oeste, mas, futuramente, tem como ambição “abrir outros pontos de venda nacionais, entrar no mercado das grandes superfícies comerciais e, quiçá, franchisar a marca”.
Neste momento, a principal barreira para que o projeto avance prende-se com a dificuldade de obter capital para pôr em prática a sua ideia. Também está recetiva à possibilidade de um sócio, de preferência alguém desta área de atividade.
Logo que consiga obter capital, os próximos passos são encontrar o espaço ideal para a abertura, criação de uma imagem visual atrativa e o desenvolvimento de uma app de encomendas dos produtos.
Resumo
Responsáveis: Patrícia Gama
Área: Panificação/Padaria
Mercado: Nacional
Necessidade: Investidor / Sócio
Contactos: pgama.cr@gmail.com