Inductiva fecha ronda de investimento de 2,25 milhões. Iberis Capital liderou.

Equipa fundadora da Inductiva

Ajudar engenheiros e cientistas a simular “All Things in Nature” é o objetivo da start-up portuguesa Inductiva que acaba de captar 2,25 milhões numa ronda seed.

A Inductiva está a desenvolver uma plataforma computacional que ajuda empresas e laboratórios científicos a simular, prever e otimizar processos físicos em vários domínios da ciência e da engenharia, e agora acaba de fechar uma ronda de investimento seed de 2,25 milhões de euros.

Liderada pela Iberis Capital, esta ronda seed contou com a participação de outros investidores entre os quais a Shilling e seis angel investors – Maria João Souto, João Penedones, Terry Huang, Ryan MacDonald, Ralf Herbrich e João Barros, todos eles líderes em diferentes áreas da investigação, empreendedorismo e big techs como a Microsoft, Google, Zalando ou Amazon, entre outras.

“Esta ronda de financiamento evidencia o empenho de toda a nossa equipa em abordar o que acreditamos ser um problema chave que tem ficado esquecido: a necessidade de uma infraestrutura moderna e ágil para realizar simulações físicas em larga escala em combinação com técnicas de IA destinada a diversos domínios científicos e industriais”, afirmou o CEO da Inductiva. Luís Sarmento explicou ainda que “a Inductiva fornece uma API em Python que permite executar simulações em escala on-premise e na cloud com o máximo de simplicidade. Com esta ronda de investimento, estamos em condições de ir mais longe no processo de inovação, alargando a nossa oferta de funcionalidades computacionais para engenheiros e cientistas e expandindo a nossa base de clientes entre start-ups, laboratórios científicos e grandes empresas industriais”.

Por sua vez, Luís Quaresma, partner da Iberis Capital, afirmou que “este investimento ocorre num momento em que indústrias como a farmacêutica, o design de novos materiais, as energias renováveis – entre outras linhas de ação globais orientadas para a mitigação das alterações climáticas – recorrem cada vez mais a ferramentas de simulação”. E, acrescentou que acreditam “firmemente no potencial da plataforma computacional da Inductiva para revolucionar o cenário de simulação e acelerar o processo de transformação digital de várias indústrias. Claramente, a Inductiva está a fornecer uma plataforma computacional para as organizações levarem rapidamente soluções inovadoras para o mercado”.

A start-up portuguesa foi fundada em janeiro de 2021, por Luís Sarmento, Hugo Penedones e Clara Gonçalves, três alumni da Universidade do Porto (Faculdade de Engenharia e Faculdade de Ciências, respetivamente), com mais de duas décadas de experiência no desenvolvimento de tecnologia e gestão de inovação em organizações globais como Amazon, Google, Microsoft, DeepMind, Universidade do Porto e Fraunhofer Institute.
Agora, com a concretização desta ronda, a Inductiva afirma-se preparada para entrar na próxima fase de expansão, “com o objetivo de ser a líder global no setor de IA e simulação”.

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