FEI e IFD assinam acordo de apoio a start-ups

As instituições assinaram um acordo de investimento ao abrigo do programa Portugal Tech e do Plano Juncker. No total, estão previstos 30 milhões de euros.

O Fundo Europeu de Investimento (FEI) e a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) assinaram um acordo com vista ao investimento de 15 milhões de euros no Faber Tech II, um novo fundo early-stage que irá investir em start-ups ibéricas, em fase inicial, que desenvolvam software em torno de dados.

O que o Faber Tech II é um fundo early-stage, focado no apoio aos empreendedores que desenvolvem software em torno da gestão de dados (Inteligência Artificial, Machine Learning, Big Data) para transformar e guiar as indústrias. O fundo será gerido de Lisboa pela Sociedade de Capital de Risco Faber Capital, uma equipa independente e liderada por empreendedores que irão selecionar, investir mais de 20 start-ups durante os próximos 5 anos.

Este compromisso insere-se no âmbito do programa Portugal Tech, uma parceria de venture capital entre o FEI e a IFD criada no ano passado  e que tem como objetivo apostar em fundo portugueses, de forma a atrair capital privado para o mercado de capital de risco.

O Portugal Tech, recorde-se, é financiado pelo Governo português, através da IFD, e por recursos da União Europeia, através do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, o principal pilar do Plano de Investimento para a Europa, também conhecido como Plano Juncker.

“O governo português está muito satisfeito em lançar um novo fundo focado em startups na Web Summit. Investir em capital de risco é de vital importância na nossa estratégia para melhorar as ferramentas financeiras disponíveis para as empresas promissoras do ecossistema português”, comentou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, por ocasião da assinatura do acordo que teve lugar na Web Summit.

Carlos Moedas, comissário Europeu, também marcou presença no evento de assinatura do acordo, frisando que “o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (Plano Juncker) mostra, mais uma vez, o seu valor acrescentado no apoio à economia portuguesa e ao seu ecossistema de inovação. Assim, Portugal permanece entre os cinco principais beneficiários do Plano Juncker, que dedica mais de 25% do seu financiamento a projetos de research e inovação”

O FEI, braço do Grupo BEI especializado em capital de risco, e a IFD, banco de desenvolvimento português, irão investir, cada um, 7,5 milhões de euros neste fundo, estimando-se que a Faber mobilize 15 milhões de euros adicionais de investidores institucionais e privados.

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