Empresas ainda pensam que os trabalhadores em home office são menos produtivos

A conclusão é de um estudo efetuado pela Microsoft, e publicado no WEF, no qual fica patente que o modelo de trabalho híbrido está a suscitar pontos de vista diferentes entre empresas e trabalhadores.

A paranoia da produtividade está a ameaçar o modelo de trabalho híbrido e pode levar a que as equipas se sintam sobrecarregadas. Quem o diz é a Microsoft no seu mais recente survey publicado pelo World Economic Forum (WEF).

O novo estudo revela que os gestores pensam que os trabalhadores trabalham menos a partir de casa, que estes “pressionam” os colaboradores a provar que estão a trabalhar, o que podem conduzir a situações de sobrecarga laboral. De acordo com a pesquisa da Microsoft apena 12% dos patrões/empresas estão totalmente confiantes de que as suas equipas são produtivas em casa. Apesar dessa visão do lado do empregador, 87% dos empregados afirmam ser produtivos em home office.

Outro dado curioso do estudo prende-se com o facto de 49% dos gestores lutar para confiar que a sua equipa faz o seu melhor a partir de casa, contra 36% dos que acreditam na equipa.

A Microsoft conclui que o trabalho híbrido está para ficar, porque agora as pessoas esperam ter mais flexibilidade e autonomia nos seus trabalhos. Inclusive, 73% afirmaram que precisam de uma melhor razão para ir trabalhar do que as expetativas do empregador. Perante este “novo perfil” de trabalhadores, o que podem as empresas fazer para ultrapassar este problema? A Microsoft sugere que em vez de estarem preocupadas sobre se o staff está a trabalhar o suficiente, as empresas devem focar-se no trabalho que é mais importante.

81% dos empregados diz ser importante que os seus diretores os ajudem a priorizar o fluxo de trabalho, mas apenas 1 em cada 3 afirma que o seu diretor faz realmente isso. A Microsoft constata que os empregados a quem foram dadas essas coordenadas têm 4.5 vezes mais probabilidades de dizer que são felizes no trabalho.

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