Ecossistema da Microsoft em Portugal com impacto de 2,4% no PIB, diz EY

4,9 mil milhões de euros, o equivalente a 2,4% do PIB português, foi o valor económico gerado pela atividade do ecossistema da Microsoft Portugal no último ano, conclui o estudo da Ernest & Young (EY), divulgado hoje.

O Estudo de Impacto Económico e Social do Ecossistema Microsoft em Portugal, desenvolvido pela Ernest & Young (EY), aponta para que o valor económico gerado na economia portuguesa associado à multinacional, incluindo a atividade do seu ecossistema e a produtividade gerada pelos seus produtos, tenha sido na ordem dos 4,9 mil milhões de euros. Os números são relativos ao último ano fiscal e traduzem-se num impacto no PIB nacional de 2,4%, segundo o estudo realizado pela consultora.

A análise refere também que os produtos e serviços comercializados pela Microsoft em Portugal induzem fortes ganhos de produtividade nos utilizadores, tendo gerado um retorno de cerca de 1,7 mil milhões de euros no último ano de investimento. Quando analisados os ganhos de produtividade globais associados à utilização do Teams nas empresas portuguesas, o valor ronda igualmente os 1,7 mil milhões de euros.

Acresce a estas conclusões que o valor anual gerado diretamente pela Microsoft Portugal e sua rede de parceiros, assim como os efeitos indiretos e induzidos dessa atividade em 2022, foi de 1,5 mil milhões de euros.

Outros dos indicadores presentes no estudo mostram que a atividade desenvolvida pelo ecossistema Microsoft gerou cerca de 28 mil postos de trabalho em Portugal, número que contempla quer os trabalhadores contratados diretamente pela tecnológica, quer os dos seus parceiros com funções diretamente relacionadas com soluções Microsoft. Também o número de parceiros, atualmente cima dos quatro mil, cresceu 33% entre 2018 e 2022.

Refira-se que o cálculo da relevância económica e social do ecossistema da multinacional no mercado português teve por base as metodologias de análise “input – output”, que se centram nas relações intersectoriais e efeitos de arrastamento das principais atividades económicas e nos efeitos induzidos adicionais. Realizou-se ainda um inquérito às entidades de maior dimensão ao nível do Field Revenue Accountability (FRA).

Andres Ortolá, diretor-geral da Microsoft Portugal, afirma que o estudo “não reflete o papel da Microsoft, mas espelha sim o sucesso de clientes e parceiros e o impacto que estes geram na economia quando usam as soluções que desenvolvemos para trabalhar, para ensinar, para entregar melhor serviço aos cidadãos”.  Acrescentou que “ao tirar partido do melhor da tecnologia, podemos garantir uma maior robustez nos nossos tecidos sociais e empresariais. Olhamos, por isso, com orgulho para este legado e, agora, com a democratização do acesso à Inteligência Artificial, estamos muito entusiasmados com a oportunidade única que temos para exponenciar esse impacto. Temos de saber capitalizar esta nova vaga de inovação tecnológica”.

 

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