Colt está a contratar e quer chegar às 150 pessoas em Portugal no primeiro semestre

Entre as posições em aberto para a Colt em Portugal estão as de desenvolvimento de software, segurança, especialistas de redes IP, assim como nas áreas de vendas, gestão e suporte aos clientes.

A Colt quer aumentar o número de trabalhadores em 15%, chegando ao final do primeiro semestre com 150 postos de trabalho. A empresa já tem em curso uma campanha de recrutamento.

O reforço das equipas servirá para “responder às crescentes necessidades dos clientes, tanto em Portugal, como no resto do mundo”, explica a empresa em comunicado. As posições em aberto são de desenvolvimento de software, segurança, especialistas de redes IP e nas áreas de vendas, gestão e suporte aos clientes.

No ano passado a subsidiária da empresa britânica investiu 5 milhões de euros em Portugal, nomeadamente “na expansão da capacidade da sua rede de longa distância e na ligação a um novo data center em Riba d’Ave, cuja implementação está neste momento em curso” e que eleva para 13 o número de centros de dados ligados pela Colt em Portugal.

Este investimento “acresce aos mais de 100 milhões de euros investidos desde que a empresa chegou a Portugal na sua infraestrutura e rede de fibra ótica de alta velocidade e na contratação de recursos humanos, para ampliar a capacidade da operação portuguesa e do hub nacional que liga a Europa ao resto do mundo”, sublinha a empresa.

As receitas da Colt na área das soluções de acesso à cloud e multicloud cresceu 14%. Já “as soluções de grande largura de banda e capacidade e de redes de última geração, fortemente alavancadas pelos sistemas de cabos submarinos existentes no nosso país, triplicaram no ano passado”.

“Os resultados que alcançámos em 2022 estão intimamente relacionados com a nossa aposta em áreas relacionadas com a viabilização e aceleração da transformação digital das empresas, como, por exemplo, a cloud. Em Portugal já temos mais de 35% das empresas a utilizarem serviços cloud e, segundo o Eurostat anunciou, a percentagem de empresas portuguesas com acesso a recursos informáticos alojados por terceiros na internet aumentou de 29% em 2020 para 35% em 2021″, refere Carlos Jesus, Country Manager da Colt Technology Services Portugal e VP Global Service Delivery da Col .

“Para as empresas poderem garantir a sua relevância e competitividade têm cada vez mais de confiar na implementação de tecnologias de ponta. Consideramos por isso que também em 2023 a migração para a cloud irá continuar a ser uma prioridade para as empresas que desejam permanecer competitivas e seguras”, continua o responsável.

A empresa promete continuar a apostar nestas áreas em 2023, a par das ligações aos cabos submarinos, da cibersegurança, da IA, da sustentabilidade e das redes verdes, bem como da expansão da sua rede e capacidade de conectividade em Portugal e no resto do mundo.

Reforço da presença na Escandinávia e Alemanha 
A Colt anunciou ainda o reforço da presença na Escandinávia e na Alemanha para prestar serviços a empresas a nível local e à escala mundial.

A Colt vai aumentar a capacidade da sua rede com novos pontos de presença (PoP) em Hamburgo (Alemanha), Copenhaga (Dinamarca), Oslo (Noruega) e Estocolmo (Suécia). Trata-se de uma “nova rota na IQ Network” que oferece aos clientes o acesso a PoPs duplos em todas estas cidades e amplia ainda mais a presença e a capacidade da Colt à escala global”, explica.

“Queremos estar onde os nossos clientes fazem os seus negócios e têm as suas empresas, e é por isso que estamos a expandir a nossa presença no Norte da Europa”, diz Keri Gilder, CEO da Colt Technology Services. “Ampliar o nosso alcance nesta região crítica faz parte da estratégia de expansão mais ampla da Colt para trazer novas oportunidades às empresas na Europa e na Ásia, oferecendo soluções de infraestrutura digital onde, como e quando estas quiserem. Estamos determinados a garantir que respondemos às necessidades crescentes das empresas locais e internacionais nossas clientes que impulsionam o crescimento económico em todo o mundo”, acrescenta o responsável.

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