Durante décadas, a liderança corporativa foi muitas vezes romantizada como a figura no topo, aquele ou aquela que detém as respostas, toma as decisões e controla as rédeas de uma organização.
Uma das armadilhas mais perigosas para quem lidera é também uma das mais invisíveis: o ego. Não falo daquele ego saudável que nos dá confiança e energia para liderar, mas sim do ego cheio, alimentado pelo poder, pelos aplausos e, muitas vezes, pela solidão no topo.
Ninguém me contou isto no início da minha jornada profissional: liderar consome. Se não aprendermos a gerir a nossa energia, o corpo e a mente acabarão por cobrar o preço. E um preço bem caro!
Vivemos numa era empresarial onde a expressão "data-driven" é quase um mantra. Decisões estratégicas baseadas em dados, análises preditivas e inteligência artificial são o pilar da liderança moderna.
“Hoje, acredito que a criatividade não é um luxo. É uma necessidade urgente. Não estamos a falar de pintar quadros numa tarde de team building. Estamos a falar de trazer sensibilidade para o centro das decisões. De permitir que as organizações respirem. De recuperar o prazer de liderar com alma!”
Depois de mais de 30 anos de carreira no mundo corporativo, a liderar empresas de tecnologia e a empreender do zero, dei por mim com uma inquietação que já não podia ignorar e não queria ignorar.
A mudança de carreira é uma jornada que exige coragem, autoconhecimento e uma boa dose de liderança pessoal. Num mundo onde as trajetórias profissionais se tornam cada vez mais fluidas e dinâmicas, muitos de nós deparamo-nos com a necessidade de reinventar as nossas escolhas profissionais, e é nesse processo que a liderança pessoal assume um papel fundamental.
Começo com uma reflexão própria, pois as afirmações têm um poder revelador, promovendo introspecção e autodescoberta. "A arte da reinvenção não está em apagar o passado, mas em utilizá-lo como alicerce para construir algo ainda mais grandioso".
Superação. Uma palavra que carrega em si uma força extraordinária, mas também uma profundidade que muitas vezes escapa à superfície. O que significa, afinal, superar?
Imagine isto: o seu melhor colaborador não é humano. É um algoritmo que gera insights, cria estratégias e descobre oportunidades em segundos. Está preparado para liderar nesta nova realidade?
Quantas vezes já sonhamos em criar algo significativo, mas ficamos paralisados pela sensação de que faltava alguma coisa? "Eu não tenho dinheiro suficiente". "Não tenho os recursos certos". "Não tenho experiência".
A liderança é uma jornada fascinante, cheia de descobertas sobre nós mesmos e sobre aqueles que nos rodeiam. Já parou para pensar em que pilares se sustenta a sua liderança, seja pessoal ou profissional?