Portugal, onde o Estado sempre foi “senhor”, assiste “impávido e sereno” ao cavar de um fosso cada vez maior entre o público e o privado. E vê o Lucro, estranhamente ou não, como “coisa do demo”. Mas então, é mesmo assim tão mau o Lucro?
“Porque falham as Nações”, o excelente livro de Daron Acemoglu e James A. Robinson, demostra que são as instituições criadas pelos homens, e não a situação do país em que vivem - clima, geografia, recursos naturais ou cultura - que determinam se este será rico ou pobre.
Recentemente no Dubai, participei no GITEX “the biggest & boldest technology show in MENA & South Asia” & GITEX Future Stars “the fastest growing global startup event in MENA & South Asia” que isto de eventos hoje em dia é tudo “the biggest & the…”!
Em "silly season" raramente há histórias de grande interesse. Mas, fui surpreendido por uma bonita e inspiradora, a de Rob, um menino com especial sensibilidade social e espírito empreendedor.
Recentemente, num manifesto, mais de dois mil cientistas incluindo o ministro da Ciência - que assinou na qualidade de investigador - solicitaram, entre outras reivindicações, "financiamento consistente e transparente", “menos burocracia” e “contratação de investigadores baseada no mérito”.
A vida nunca foi simples e o ser humano sempre teve uma capacidade inata para a complicar!
Há, talvez desde que o humano teve consciência de si próprio e da vida em comunidade, uma questão geracional. Aqueles que um dia foram jovens, à medida que vão envelhecendo vão-se tornando mais conservadores, menos propensos ao risco e às mudanças e, inevitavelmente, um dia afirmam, mais ou menos explicitamente, que “no meu tempo é que era bom! Isto agora é uma desgraça!”
A liberdade, pela qual tantos lutaram e lutam, e em nome da qual tantos morreram e morrem, sempre esteve, como está hoje, posta em causa. Ao longo da história, foi muitas vezes “perdida” em sociedades que a davam por adquirida.
“Pessoa íntegra é alguém cujos comportamentos e acções demonstram rectidão e honestidade.”
Portugal, país da “geração melhor preparada de sempre”, país que (e bem) recebe de braços abertos muitas das inovações tecnológicas e muitas das maravilhas da modernidade, é também um país que passa “do dia para a noite” em poucos dias, alternando um optimismo juvenil com um pessimismo por vezes doentio.
Segundo Mike Tyson, “toda a gente tem um bom plano, até levar um murro na cara”, afirmação forte vinda de alguém que, durante parte da sua vida, foi conhecido por acabar com “planos” de outros.
Antigamente, mais do que hoje, era fácil ver no café da aldeia (e da cidade!) um grupo de amigos que, encontrando-se todos os dias para uns minutos (ou horas) de bom convívio, comentavam tudo, todos e mais alguma coisa: se homens, o futebol, a política – os escândalos… as miúdas.