Andamos envolvidos em questões persistentes, repetitivas, recorrentes, que ressurgem e permanecem apesar de todos os esforços de solução. Elas ocupam grande parte do debate público, embora de forma equívoca, pois geralmente resultam, não de problemas de gestão, mas de erros de análise.
A matéria-prima mais decisiva para o sucesso das empresas está em carência crescente. Ouvimos falar dos problemas de acesso aos metais de terras raras, mas algo muito mais indispensável para os negócios tornou-se ainda mais escasso: o respeito.
Toda a gente diz que a ordem internacional acabou. O quadro estabelecido em 1945, e baseado nos três pilares da paz, democracia e capitalismo, terá chegado ao fim.
Será possível o aparecimento de um novo Calígula? Uma publicação dedicada à liderança é o lugar adequado para experiências e especulações instrutivas, como construir o cenário de, no atual mundo democrático, dinâmico e interconectado, surgir um líder narcisista, ignorante e irresponsável com poder global.
Vivemos no tempo de Trump. Adore-se ou deteste-se (e quase todos estão numa destas duas posições), a nossa época é definida pelo magnata americano.
Todas as vezes que a União Europeia tem um problema grave convoca um comité de sábios e pede um relatório. O mais recente, sob a direção de Mario Draghi, foi apresentado a 9 de setembro com o tema decisivo: “O Futuro da Competitividade Europeia”, apresentando soluções para acelerar o crescimento e reduzir a distância para os EUA.
Que tem Donald Trump a ensinar aos líderes de hoje? Ele é político de topo mas, acima de tudo, criou um feito único na história: três anos após a derrota eleitoral, uma revolta falhada e arrastado e condenado em tribunais, é o favorito nas eleições do país mais exigente do mundo. Que podemos aprender com ele?
Todos vamos ter de nos adaptar à era da inteligência artificial. O que isso significa ninguém realmente sabe, porque ainda não vivemos nessa era.
A revolução do 25 de Abril significou caos, destruição e decadência, certo? Não, de todo! O novo regime, descontada a natural turbulência, inevitável em transformações abruptas, correu espantosamente bem.
«O poder de se habituar ao seu ambiente é uma característica marcante da humanidade. Muito poucos de nós reconheceram com convicção a natureza intensamente insólita, instável, complexa, não fiável e temporária da organização económica na qual a Europa Ocidental viveu durante o último meio século.»
Ultimamente surgiu na nossa discussão económica uma palavra inusitada: “milagre”. O Prémio Nobel Paul Krugman, velho amigo de Portugal, disse na entrevista ao Jornal de Negócios de 21 de novembro que a nossa economia é “uma espécie de milagre”.
Todos os anos a discussão à volta do Orçamento de Estado cria enorme burburinho. O Governo faz pequenas revelações durante semanas para alimentar o interesse. No dia fatídico, o senhor ministro exalta a profusão de medidas e garante maravilhas para o ano seguinte.