Cinco criptomoedas para estar atento

Se quer entrar no mundo das criptomoedas e não sabe por onde começar, conheça os cincos ativos com potencial para este ano, segundo a Vivid.

O mercado dos criptoativos atingiu no ano passado os 3 triliões de dólares (cerca de 2.6 triliões de euros), graças ao bom momento que viveu o bitcoin – a moeda digital aumentou quase 70% desde o início de 2021.

Os últimos meses também foram marcados pela abertura de capital da uma empresa de criptografia na bolsa de valores (a Coinbase), pelo aumento da participação de bancos de Wall Street no setor (caso do Goldman Sachs) e pela aprovação do primeiro fundo negociado em bolsa nos Estados Unidos vinculado ao bitcoin (o ETF ProShares Bitcoin Strategy) A juntar a isto, Salvador tornou-se oficialmente no primeiro país a adotar a Bitcoin como moeda nacional..

Posto isto, a pergunta que se impõe neste momento é quais serão as criptomoedas mais relevantes em 2022? Não sendo algo que se possa prever, a Vivid,a plataforma que combina banca e investimento numa única aplicação, partilha algumas com potencial para disparar ao longo dos próximos 12 meses.

1. Solana
Pode não ser o ativo mais recente no mercado, mas por vezes é preciso esperar até ter o seu momento de brilhar. Globalmente, a Solana é atualmente a quinta maior criptomoeda por capitalização de mercado, mas tendo em conta que começou o ano a valer quase 2 euros e está agora quase nos 140, é fácil compreender porque é que algumas pessoas pensam que a história não acabou. Adicionalmente, a Solana tem a capacidade de processar entre 50 mil a 65 mil transações por segundo, em comparação com apenas 15-30 transações por segundo da Ethereum, ou 250 da Cardano. Além disso, a Solana fá-lo por uma taxa mais em conta, segundo a Vivid.

2. Avalanche
A Avalanche já foi apelidada de “Ethereum Killer” por alguma razão. É um protocolo de blockchain que funciona em três blockchain. Uma é utilizada para criar moedas AVAX e processar transações financeiras (para as quais utiliza um sistema de prova de participação [proof of stake] de baixa emissão). A segunda blockchain trata do processo de participação em si, e a terceira dos contratos inteligentes codificados na blockchain. Devido a esta estrutura particular e a tudo o que os programadores podem fazer com ela, é considerada a plataforma das plataformas. O projeto por trás dela é incrivelmente vasto, por isso, há que mantê-la debaixo de olho, aconselha a Vivid.

3. Decentraland
Quando Zuckerberg mudou o nome da sua empresa para Meta, tudo relacionado com o metaverso foi aumentado, incluindo a MANA, a moeda da Decentraland. A Decentraland é uma plataforma de realidade virtual que funciona na Ethereum. Os jogadores neste mundo virtual 3D dependem de ativos baseados em criptomoeda para comprar ou vender terrenos e objetos, e esta plataforma desenvolveu a sua própria moeda, conhecida como MANA. Os utilizadores podem comprar e vender bens imobiliários digitais utilizando a MANA enquanto exploram, interagem e jogam dentro deste mundo virtual.

4. Cardano
A Cardano foi lançada em 2017. É uma plataforma blockchain que utiliza uma fração da energia da Ethereum e da Bitcoin, processa transações de forma mais rápida, e que definiu um mapa de cinco etapas que conduzirão ao objetivo final: tornar-se um sistema descentralizado verdadeiramente autossuficiente. Os programadores poderão inclusive hospedar outras aplicações e moedas digitais na plataforma. A mesma lançou em 2021 contratos inteligentes, e agora, o seu trabalho está focado nas duas últimas fases de desenvolvimento. “Isto demonstra um grande potencial para a Cardano se destacar a longo prazo, mesmo que a equipa responsável tenda, por vezes, a ser um pouco lenta na implementação de novas funcionalidades”, explica a empresa.

5. Polkadot
O ponto forte da Polkadot é a comunicação. As criptomoedas tendem a funcionar por si e, normalmente, não podem transferir moedas ou partilhar informação de uma para outra. A Polkadot foi a primeira a possibilitar a troca de dados através de várias blockchain. A mesma encontra-se baseada numa rede principal – a cadeia de retransmissão – e  em conjuntos de parachains que a acompanham. Estes parachains utilizam uma espécie de pontes para se ligarem a outras blockchains como a Ethereum. Adicionalmente, tem como bónus uma gestão de qualidade: um dos fundadores da Polkadot é também um dos co-fundadores da Ethereum.

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