19 empresas que procuram inovar durante a pandemia

A pandemia está a obrigar as empresas a adaptarem-se rapidamente, a alterarem e a recriarem os seus produtos e serviços, ou mesmo a criar novos, para responder à procura de milhões de pessoas em auto-isolamento no mundo.
Numa situação de crise, as empresas não têm outra opção para sobreviver a não ser adaptar-se o mais rapidamente possível para evitar o encerramento ou suspensão da atividade. Não faltam exemplos dessa capacidade de adaptação e de reinvenção pelo mundo fora, como mostra a publicação britânica maddyness.com que identificou um conjunto de 19 empresas que tentam adaptar-se à nova realidade.
A Airbnb anunciou uma iniciativa global para ajudar a abrigar 100 mil profissionais de saúde, trabalhadores de serviço social e humanitário e paramédicos em todo o mundo durante a crise do COVID-19. O Airbnb renuncia a todas as taxas para estadias organizadas através desta iniciativa.
A accuRx desenvolveu um serviço de consulta por vídeo que disponibilizou gratuitamente às equipas do serviço nacional de saúde britânico (NHS) na linha de frente. Os pacientes não precisam de descarregar nenhuma aplicação e os médicos não precisam de equipamentos sofisticados. As estatísticas e feedback têm sido positivos.
A também britânica Top Cuvée que fazia entregas ao domicílio de restaurantes de bairro, alargou a sua atividade para Shop Cuvée, passando a entregar comida, bebidas e produtos de higiene pessoal aos clientes.
Para ajudar os hospitais a combater o surto de coronavírus na França, o grupo de luxo LVMH produziu desinfetante para as mãos em três das suas fábricas de perfumes e cosméticos.
Para apoiar o NHS com equipamentos médicos, a Dyson criou o ventilador Dyson, eficiente na conservação de oxigénio, montado na cama, portátil e não precisa de um fornecimento de ar fixo.
A start-up de táxis da Tunísia IntiGo está temporariamente a fazer serviços de entrega. Por pouco mais de 3,5 euros/hora, a empresa entrega mantimentos e outros produtos aos clientes.
A Experience Haus criou o OpenHaus, uma série de workshops virtuais, gratuitos, durante o mês de abril, para que as pessoas continuem a aprender mesmo em isolamento.
Ainda no Reino Unido, a Koru Kids providência assistência infantil de emergência aos pais em trabalho remoto. A empresa está também a trabalhar para treinar estudantes de medicina a prestarem assistência infantil às crianças do staff NHS.
A empresa norte-americana de streetfood, que se tornou restaurante, Guerrilla Tacos lançou vários ‘kits de emergência” onde disponibiliza ingredientes suficientes para 60 tacos, além produtos de higiene pessoal.
A Signature Brew paga a músicos desempregados para entregarem em mão o seu produto “Pub In A Box” com copos, snacks, um quiz de música, playlists e cerveja.
O Spiffy, um serviço norte-americano de limpeza de carros a pedido, lançou um serviço para higienizar instalações e propriedades.
O Departamento de Transporte do Reino Unido está a explorar novos modos de transporte, como scooters e bicicletas elétricas, a estudar o serviço de transporte on demand (popularizado por serviços como a Uber) a autocarros e outras alternativas de transporte público, além de usar drones para entregas médicas.
A ChargedUp, especialista em estações de recarga por telefone, criou o CleanedUp para fornecer sistemas de higienização das mãos aos seus clientes. Mantém os procedimentos de segurança dá confiança durante e após a crise do COVID-19.
A BrewDog transformou a sua destilaria para tentar dar resposta à escassez de desinfetantes para as mãos, criando um novo produto para oferecer aos mais necessitados.
A Rapids transformou os seus workshops “Field Trip” em “Remote Field Trips”, para ajudar as empresas a aproveitarem oportunidades e a observarem alterações críticas.
A Netflix Party permite assistir a filmes e programas com os amigos, onde quer que esteja e também possui um chat de grupo para que todos possam interagir.
A rede de clubes de fitness 1Rebel, em Londres, anunciou que disponibilizou os seus ginásios ao serviço nacional de saúde com camas extras – até 400 camas – durante a pandemia de coronavírus.
No Canadá, a INKSmith, uma start-up focada em tornar as ferramentas de design e tecnologia acessíveis às crianças, está agora a fazer protetores faciais e contratou 100 novos funcionários para responder à procura.
No Massachusetts,EUA, as empresas de impressão 3D Markforged e Formlabs estão a fabricar equipamentos de proteção individual, como protetores faciais, além de zaragatoas para uso nos testes COVID-19.