Trabalho flexível já é uma realidade para as empresas nacionais, assegura Mercer

O Flexible Work Survey 2021 comprova que o mercado de trabalho está a mudar. A tendência para as organizações implementarem modelos de trabalho flexível veio para ficar, revela o estudo da Mercer.

Em Portugal, três quartos das empresas pretendem implementar um modelo de trabalho híbrido, de acordo com estudo recente desenvolvido pela Mercer, o Flexible Work Survey 2021. Realizado no período de maio a junho deste ano, o survey mostra que o paradigma das formas de trabalhar mudou, e que as exigências do negócio e das pessoas acentuaram-se. Por isso, a flexibilidade pode ser uma vantagem competitiva para as organizações e um diferenciador na proposta de valor para os seus colaboradores, explica o estudo. Refira-se que 71% das empresas pretende aderir à flexibilidade horária.

De acordo com o Flexible Work Survey 2021 o trabalho flexível já é uma realidade para a maioria das empresas nacionais, e três quartos das empresas revelaram que pretendem implementar um modelo de trabalho híbrido. Por outro lado, 46% das empresas contempladas no estudo afirmou querer fazer alterações nos seus espaços físicos nos próximos cinco anos. Mercer adianta pretendem tornar os escritórios mais eficientes e que a diminuição dos espaços/edifícios, dos gabinetes individuais, ou a mudança para espaços mais colaborativos, como open office e hot desking, são algumas das possibilidades.

75% das empresas inquiridas planeia oferecer um modelo híbrido como parte da política de trabalho flexível e  33% equacionam disponibilizar o trabalho remoto em full-time.

Quanto à forma como o trabalho é desenvolvido ou distribuído nas equipas e organizações, 34% das empresas planeiam recorrer a freelancers e associados, e cerca de 34% quer optar por uma pool interna de talentos, alocando colaboradores a projetos fora da sua área habitual de atuação. A maior parte das empresas inquiridas (74%), salientam que o trabalho flexível será voluntário, para os colaboradores elegíveis.

Também se preveem alterações nos horários praticados pelas empresas, antevê a Mercer: 71% das organizações planeia oferecer um horário flexível, 30% optarão pela oferta de horários reduzidos ou em part-time, e 21% vão permitir a possibilidade de personalizar horários ou ter turnos. Só11% planeia ter semanas de trabalho flutuantes e 12% semanas condensadas.

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