Quer saber quais as empresas mais “atrativas” para trabalhar em Portugal? A Randstad responde.

Microsoft, Delta Cafés e Hovione lideram o top das empresas mais atrativos para trabalhar em Portugal, segundo o Randstad Employer Brand Research 2023.
A Randstad apresentou esta semana o Employer Brand Research 2023, um estudo sobre employer branding que analisa as perceções relativamente ao mercado de trabalho e dos 150 maiores empregadores em Portugal, revelando as empresas e setores mais atrativos para trabalhar.
E este ano, a Microsoft volta a figurar no ranking ao posicionar-se como a empresa mais atrativa para trabalhar, pelos resultados alcançados nos itens relacionados com a atratividade e awareness da marca empregadora. Do top 10 das empresas mais atrativas constam também a Bosch, a OGMA, a Siemens, a CUF, a Nestlé, a Volkswagen Group Services e a Ikea Portugal.
A análise da Randstad abordou também quais os setores de atividade mais “apetecíveis” para trabalhar e aqui o destaque vai para a área da saúde como a que atrai mais os portugueses, seguindo-se o turismo, o desporto e o entretenimento e, ainda, o setor de IT, telecomunicações e consultoria. Nos últimos anos, os setores que registaram melhorias significativas de atratividade foram os de FMCG (Fast Moving Consumer Goods) e indústria alimentar.
A lista completa do top 20 das empresas mais atrativas para trabalhar:
Salário e benefícios ganham relevância
Os dados da análise da Randstad também abordam os critérios mais valorizados pelos inquiridos na escolha de um emprego, e neste item, em conformidade, aliás, com as análises de anos anteriores, o salário e os benefícios são os atrativos mais valorizados pelos inquiridos na escolha de um emprego. Seguem-se os indicadores equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, o ambiente de trabalho agradável, as oportunidades de progressão na carreira e a estabilidade profissional.
Os dados revelam que, enquanto o salário atrativo é o primeiro fator para classificar o “empregador perfeito”, o mesmo indicador encontra-se apenas na última posição naquilo que pensam que os empregadores oferecem. Por sua vez, a estabilidade relativamente ao trabalho de longo termo e a localização são os principais fatores apontados pelos inquiridos na avaliação do empregador atual.
O segundo ponto prioritário na escolha de um empregador é a possibilidade de ter equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. Os participantes que pertencem a faixas etárias mais jovens, entre os 18 e os 24 anos, consideram menos importantes (79%) os benefícios materiais do que os outros grupos etários. Valorizam as relações com a liderança e/ou com os colegas.
Os dados mostram ainda que os empregadores estão a ter um desempenho inferior em relação ao que os colaboradores esperam quanto ao equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e à progressão na carreira. Estes são fatores que se relacionam com a atratividade, mas também com a retenção de talento e que são apontados como aspetos a ter em atenção por parte das empresas.
Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal, refere que estes “insights indicam o caminho para as empresas superarem os desafios atuais do mercado de trabalho, na medida em que dão a conhecer as expetativas dos colaboradores e potenciais candidatos. Num contexto marcado pela escassez de talento, num mercado altamente dinâmico, estes dados ajudam a definir prioridades, não apenas atrair e reter talento, mas o talento certo”.
Lista completa das empresas mais atrativas por setor: