Precisa de dicas para reter os seus talentos? A Adecco dá uma ajuda.

Millennials e Gen Z’s, como são chamados, representarão em 2025 a maior percentagem da força de trabalho. Mas como alinhar as suas necessidades com as expectativas profissionais? O grupo Adecco dá-lhe algumas respostas e dicas.

Para perceber como se perspetiva no futuro o “casamento” entre as necessidades e as expectativas, favorecendo a taxa de retenção de talentos nas organizações, a General Assembly, do grupo ADECCO, realizou um inquérito entre milhares de jovens das gerações Millennials e GenZ.

Nas conclusões desta análise ficaram claras as diferenças geracionais que explicam o porquê de os jovens da Geração Z sentirem maior necessidade de ligar a tecnologia à humanidade, do que os seus colegas mais velhos. Com esta informação, o Grupo Adecco avançou com três dicas essenciais para as empresas ajustarem os seus modelos organizacionais às motivações dos futuros profissionais:

  1. A Era da tecnologia pela tecnologia acabou: os mais jovens procuram um propósito humano nas profissões eminentemente tecnológicas. 

Apesar das mudanças e volatilidade sem precedentes, a procura de trabalhadores qualificados não diminuiu. De acordo com o inquérito, o objetivo está na vanguarda da tomada de decisões de carreira para os Gen Z. Embora continuem interessados nas profissões tecnológicas, dão prioridade à aplicabilidade e impacto humano do seu trabalho, como é o caso do design UX ou do marketing digital. Isto é motivado, principalmente, pelo facto dos trabalhadores mais jovens identificarem “propósito” e “paixão” como características muito importantes e que influenciam as suas decisões de carreira.

Perante esta constatação, a pesquisa sugere que as empresas devem  deixar de considerar a tecnologia como um elemento separado dos humanos que a utilizam, sendo a melhor forma de a indústria tecnologia atrair os melhor jovens talentos, o casamento continuo entre a humanidade e a tecnologia como computação. É essencial dar aos candidatos uma explicação clara de como um determinado conjunto de competências contribui para a missão do negócio e o seu consequente impacto.

  1. Apoiar a formação contínua de aptidões

A maioria dos funcionários inquiridos acredita que o seu empregador tem a obrigação de apoiar financeiramente a sua formação contínua, mas é entre os millennials (25-44 anos de idade) que esta convicção é mais acentuada. Destaque ainda para o facto de em todos os grupos etários inquiridos, o “compromisso de apoiar o meu desenvolvimento profissional para melhorar a minha função atual” foi considerado como o fator mais importante para determinar a permanência numa empresa.

A sugestão para as empresas é que estas se certifiquem de que fornecem formação centrada nos resultados aos gestores intermédios. É mais provável que os millennials sirvam em cargos de gestão intermédia ou liderança precoce e que esperem que os seus empregadores disponibilizem apoio financeiro para a educação.

  1. Refinar competências

Para simplificar as diferenças de atitude geracional, o inquérito recorreu ao ensaio do filósofo Isaiah Berlin, que diferencia as raposas, que “sabem um pouco de muitas coisas”, dos ouriços, que “sabem muito de uma coisa”. Os millennials e a Gen Z são mais suscetíveis ao desenvolvimento de um número menor de competências: pretendem tornar-se especializados com uma formação mais aprofundada e focada nos resultados.

Daí a dica: Cultivar “ouriços e raposas”. Os profissionais mais bem equipados para navegar no mundo do trabalho em permanente mudança e evolução terão um pouco de raposa e de ouriço: sabem um pouco sobre muitas coisas, e sabem muito sobre um ou dois assuntos. As empresas devem encarar este fenómeno como uma oportunidade para apoiar a sua força de trabalho do futuro com soluções de qualificação e requalificação profundas que podem aplicar diretamente no desempenho das suas funções do dia a dia.

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