Este é o mais novo diretor de uma instituição financeira do Brasil

Com apenas 20 anos, Jonathan Lima já é diretor da Pagar.me. Antes de ter entrado na empresa brasileira, que já movimentou mais de 1,25 mil milhões de euros, este jovem nunca tinha saído da sua cidade natal.
Já aqui abordámos várias histórias que nos mostram que a idade não é impedimento para cumprir objetivos. Desde o jovem de 14 anos que dá aulas numa universidade até à história de uma senhora japonesa de 82 anos que aprendeu a programar.
Para reforçar a ideia de que a idade é uma barreira facilmente ultrapassável, trazemos a história de Jonathan Lima. Este jovem de apenas 20 anos é o CTO (chief technology officer) da Pagar.me, uma start-up brasileira que desenvolve soluções de pagamento para projetos da área de e-commerce. Desde que entrou em funcionamento, a empresa já movimentou mais 1,25 mil milhões de euros.
Jonathan é o diretor mais novo de uma instituição financeira reconhecido pelo Banco Central do Brasil. Apesar de não ter sido um dos fundadores, na altura em que entrou para o projeto, o jovem informático ainda era menor de idade.
A sua entrada para a Pagar.me foi mero acaso. A história da empresa começa em 2013 pelas mãos de dois jovens de 16 anos, Henrique Dubugras e Pedro Franceschi. O potencial do projeto e o perfil dos fundadores atraiu investidores, que aceleraram exponencialmente o crescimento da start-up.
A entrada de Jonathan na empresa deu-se quando este tinha apenas 17 anos. Habituado a não ter computador em casa, utilizando os da lan house da pequena cidade onde vivia, Lima começou a programar com apenas sete anos de idade. A aprendizagem foi feita com base em tutoriais disponíveis na Internet.
Não tendo dinheiro para videojogos, ia criando emuladores (software que permite reproduzir funções de outros programas informáticos) para poder desfrutar dos jogos à sua maneira. Foi através desta skill que Jonathan chamou a atenção de Pedro Franceschi, que o viria a contactar para entrar no projeto.
Com apenas 20 anos Jonathan já teve experiências que qualquer pessoa ligada à área dos negócios adoraria ter. O jovem não só já privou com o empresário mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, como também já se encontrou com o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e com a COO (chief operationg officer) desta rede social, Sheryl Sandberg.
Segundo Jonathan conta ao Época Negócios, o maior desafio que teve de enfrentar desde que entrou na empresa foi aprender habilidades fora da tecnologia. “A coisa mais importante não é tecnologia, é a gestão e as pessoas. Principalmente para quem sai de um background só de tecnologia, é difícil ter de começar a fazer isso – você está acostumado com códigos”, explicou entre risos o jovem CTO da promissora start-up brasileira.