Lisboa entre as melhores cidades para começar um negócio

O estudo The State of European Tech 2017 coloca Lisboa entre as melhores cidades para começar um negócio. Revela ainda que, este ano, o investimento em empresas tecnológicas europeias vai atingir os 19 mil milhões de dólares.

Divulgado recentemente pela sociedade de capital de risco Atomico, o estudo “The State of European Tech 2017” coloca Lisboa no top 10 das cidades preferidas para se começar um negócio.

Mas este é apenas um dos aspetos destacados por este estudo relativamente a Portugal. Outro é o facto de, este ano, o país ter entrado no top 10 dos países com maior crescimento de trabalhadores no sector tecnológico. Além disso, o estudo considera ainda que, em termos de capital investido per capita, Portugal está entre os países com maior potencial e que a Universidade de Lisboa é uma das organizações com mais relatórios publicados sobre Inteligência Artificial publicados.

Num plano mais global, esta análise revela que, este ano, o investimento em tecnológicas europeias vai atingir o valor recorde de 19 mil milhões de dólares. As conclusões referem ainda que há mais procura e competição por talento, o que se reflete no número crescente de profissionais e postos de trabalho no sector tecnológico a nível europeu. A par disso, a tecnologia está cada vez mais a penetrar nas chamadas indústrias tradicionais. Por outro lado, a regulação está a emergir como uma oportunidade para uma vantagem competitiva, com a comunidade tecnológica a defender que devem ser prioritárias as mudanças regulatórias para incentivar o desenvolvimento da Inteligência Artificial, o blockchain e veículos autónomos devem ser prioritárias.

O estudo, realizado pelo terceiro ano consecutivo pela Atomico, em colaboração com a Slush, faz uma análise  do ecossistema tecnológico europeu. Este ano recorreu a dados do Linkedin, Meetup, Stack Overflow, Dealroom.co e da London Stock Exchange.

Uma das suas constatações foi a de que está a acontecer uma “batalha” pelo talento tecnológico europeu, como frisou Tom Wehmeier, Partner e Head of Research da Atomico. “O estado do sector tecnológico europeu em 2017 é extremamente saudável graças aos valores recorde de capital e ao talento existente. Está a decorrer uma batalha por talento na Europa, com uma procura crescente por parte de empresários e empreendedores pelos melhores profissionais e com gigantes tecnológicas mundiais a instalarem-se no continente”, afirma. O número cada vez maior de hubs tecnológicos e o aumento da sua relação com as empresas sugere que a Europa está a descobrir a sua própria identidade tecnológica, acrescentou aquele profissional.

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