IFD modera debate sobre investimentos nos VC’s europeus

A IFD marcou ontem presença como parceira e moderadora do Venture Summit, um evento paralelo ao Web Summit que contou com a presença de players globais da área de investimento.

A Web Summit trouxe um novo foco para a capital portuguesa. A par deste evento, estão agendadas iniciativas paralelas centradas em diferentes áreas abordadas naquela que é uma das maiores conferências tecnológicas do mundo.

Um exemplo disto foi a Venture Summit, que decorreu ontem no Convento do Beato. A Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) foi uma das parceiras do evento que reuniu alguns dos investidores mais influentes dos principais fundos internacionais, leadingangels, aceleradoras e limited partners.

Frederico Gago, membro do conselho executivo da IFD foi moderador do debate “Why invest in European VC’s”, que teve como tema o investimento de firmas de capital de risco em empresas europeias. As conclusões desta mesa redonda foram unânimes: as start-ups portuguesas têm um grande potencial de crescimento, são constituídas por boas equipas e têm produtos e tecnologias inovadoras.

A IFD marcou ontem presença como parceira e moderadora do Venture Summit, um evento paralelo ao Web Summit que contou com a presença de players globais da área de investimento.

Frederico Gago (ao centro) moderou ontem o painel “Why Invest in European VC’s” do Venture Summit.

No que toca ao tecido europeu, o debate levou a crer que, apesar de ainda não ter atingido a maturidade de Silicon Valley, o ecossistema está hoje mais bem preparado, com várias incubadoras e aceleradoras que acompanham as start-ups em fases embrionárias.

Para além do crescente apoio de instituições privadas, os projetos europeus deste género podem hoje contar com um setor público capaz de coinvestir e diluir o risco de fracasso. Um exemplo a uma escala europeia é o Fundo de Investimento Europeu (FEI), que nas últimas duas décadas injetou mais de 174 mil milhões de euros em pequenas firmas de capital de risco e apoio a dois milhões de PMEs (leia a entrevista a um dos executivos do FEI).

Do lado português existem organizações como a IFD, que através da sua estratégia de crowding-in tem vindo a atrair investidores internacionais para apostarem em Portugal, indo ao encontro da sua missão de conceber, estruturar e operacionalizar soluções de financiamento que permitam colmatar falhas de mercado no acesso das PMEs portuguesas ao financiamento.

Realizado no dia do arranque da Web Summit, este evento foi de acesso reservado apenas a convidados, e contou com a participação de membros de organizações célebres no universo das start-ups. 500 Startups, Accel, Draper Associates, Y Combinator e Kleiner Perkins são apenas alguns exemplos.

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