Glintt reforça caça à inovação com projeto Inov

A Glintt, multinacional portuguesa com uma abordagem tecnológica ao setor da saúde, vai lançar um novo concurso de inovação aberto a qualquer pessoa: desde start-ups, a jovens universitários e até colaboradores da própria empresa.

A ideia da iniciativa é reforçar o compromisso da empresa com a inovação, de forma a encontrar soluções para os desafios contínuos – e cada vez mais difíceis – que a área da saúde apresenta. Para tal, a Glintt direciona 5% das suas receitas para este tipo de projetos.

O programa não tem uma estrutura comum para todos os candidatos, ou seja, depende do investimento e das necessidades de cada uma das equipas, que serão detalhadas num plano de negócios.

Os participantes terão de trabalhar nas suas soluções em full-time, sendo que a Glintt lhes vai oferecer condições para estarem focados no desenvolvimento deste projeto. Isto inclui uma remuneração mensal e também a capacidade de fazer investimento para a implementação no mercado das ideias apresentadas, algo que pode acontecer através de uma spin-off, da integração do projeto na empresa ou através de parcerias com outras organizações.

Em conversa com o Link to Leaders, Nuno Vasco Lopes, CEO da multinacional portuguesa, explicou que “o Glintt Inov é um projeto direcionado para a transformação digital na saúde”, acrescentando ainda que o objetivo “é investir em inovação que seja útil para os utilizadores e para o cidadão comum”.

A partir deste mote, ramificam-se sete linhas de intervenção para este programa:

1) Atuar na prevenção da doença e na redução de comportamentos de risco;
2) Reduzir a pressão da procura desajustada;
3) Aumentar a coresponsabilização do indivíduo na gestão da sua saúde;
4) Aumentar a eficiência dos prestadores;
5) Reduzir o risco clínico;
6) Melhorar a qualidade vida dos doentes no tratamento;
7) Permitir a avaliação do desempenho dos prestadores.

A estes sete pontos, Nuno Vasco Lopes acrescenta ainda que existe uma “grande oportunidade de melhoria na gestão de informação. Termos informação que seja de qualidade, integrada e em tempo real”.

Para além disto, como nos conta o CEO, há dois desafios que o setor da saúde está a enfrentar e que têm de ser ultrapassados: “um tem a ver com a sustentabilidade dos cuidados que são prestados à população e a sustentabilidade do próprio sistema – e aí a tecnologia tem um papel muito importante porque traz eficiência e maior qualidade nos cuidados que são prestados”. O outro, refere, tem a ver com “a capacidade que a saúde tem de incorporar a inovação porque isto, de alguma forma, representa investimento – o que se torna um desafio devido à falta de meios”.

As candidaturas para esta edição ainda não estão disponíveis. Porém, pode manter-se a par novidades sobre o calendário da iniciativa através do site oficial.

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