Estudo revela que os portugueses esperam mais progressos na saúde digital e em IA

O novo estudo do Produto do Ano revela as expetativas dos consumidores para o futuro da tecnologia. Áreas como biotecnologia e saúde digital, na IA e machine learning são aquelas em que os portugueses anseiam mais progressos.
O Produto do Ano, sistema de avaliação que distingue produtos que se destacam pela inovação, desenvolveu um estudo para analisar o que os consumidores portugueses procuram no futuro em diferentes setores do dia a dia. Assim, e âmbito tecnológico, concretamente no que diz respeito à utilização de dispositivos móveis, a análise constata que 43% dos inquiridos espera que no futuro exista uma maior durabilidade da bateria, 39% deseja ver melhorias na segurança e 18% quer que os telemóveis tenham integradas tecnologias emergentes, como por exemplo a realidade aumentada. Já quanto à evolução das aplicações, 37% dos entrevistados deseja uma maior integração com dispositivos inteligentes, 34% um maior foco em privacidade e 28% mais personalização.
No domínio da inovação, e das expetativas face a alguns setores, 44% dos inquiridos destaca os progressos nas áreas de biotecnologia e da saúde digital, 36% espera ver avanços na inteligência artificial e em machine learning e 18% quer desenvolvimentos em tecnologia de realidade aumentada ou virtual.
A análise do Produto do Ano identificou igualmente, os inquiridos acreditam ser os mais impactados por futuras inovações tecnológicas. São eles, a saúde e o bem-estar mencionados por 56% dos entrevistados, seguidos pelo transporte e mobilidade, bem como educação e aprendizagem, ambos com 22%. A pesquisa revelou ainda que 84% dos consumidores espera que marcas valorizem mais as práticas sustentáveis.
Paralelamente, também foram referidos os fatores que influenciam mais a decisão dos consumidores quando se trata de escolher os seus equipamentos tecnológicos, sendo que 43% dos inquiridos indicou a inovação tecnológica como o fator mais importante, seguido da reputação da marca (28%) e, por último, pela recomendação de amigos e família (14%).