Especial Empreender no Feminino: o retrato atual e os desafios de quem faz acontecer

Quase metade dos novos negócios a nível global já tem um rosto feminino. Em Portugal, o caminho faz-se com ambição, mas também com obstáculos. O financiamento continua a ser o “calcanhar de Aquiles”.

O mundo está a assistir a um verdadeiro impulso feminino no universo do empreendedorismo. Em 2024, 49% dos novos negócios nos EUA foram criados por mulheres – um número recorde que representa o dobro face a 2019, segundo dados da plataforma Gusto. Esta tendência não se limita ao continente norte-americano. Em diversas regiões, da Europa ao Médio Oriente, a ambição de empreender está a crescer entre as mulheres, sobretudo nas gerações mais jovens: 89% das mulheres da geração Z inquiridas pela Mastercard na EMEA admitem querer lançar o seu próprio negócio.

As razões são diversas: independência financeira, flexibilidade laboral e vontade de impactar positivamente a sociedade. Ainda assim, muitas continuam a empreender por necessidade. Em ambientes marcados por desigualdades estruturais, criar um negócio torna-se, para muitas mulheres, a única via para equilibrar vida pessoal e profissional.

Fonte: Dados da plataforma Gusto

Portugal: Mais de metade das mulheres quer abrir o próprio negócio

Portugal tem feito progressos em matéria de igualdade de género. Subiu para o 17.º lugar no Global Gender Gap Report do Fórum Económico Mundial (2024) e destaca-se por ter uma das maiores percentagens de mulheres inventoras da Europa — cerca de 47% das patentes registadas em Portugal incluem pelo menos uma mulher, segundo o Patent Index 2024, divulgado pelo European Patent Office (EPO).

No entanto, quando se olha para os cargos de liderança e para os salários, a realidade é gritante. De acordo com os dados de um relatório da Pordata, o portal de estatísticas da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), as mulheres recebem, em média, menos 16% do que os homens, o que se traduz numa diferença real superior a 238 euros por mês. A disparidade entre géneros mantém-se mesmo que recuemos na linha do tempo – em 2012, as trabalhadoras recebiam menos 239 euros, enquanto em 2007 a diferença fixava-se em pouco mais de 256 euros.

“Nos órgãos de decisão das empresas, havia menos de uma mulher por cada quatro homens (17%) nos cargos seniores”, onde a presença feminina “é significativamente inferior”. O equilíbrio entre géneros, no que respeita a lugares de decisão, tem pior desempenho em sectores como o da banca e seguros (17% de mulheres nos cargos de gestão, 11% nas posições de liderança). Serviços gerais, alojamento e restauração, retalho, serviços empresariais e atividades imobiliárias são aqueles em que há maior representatividade feminina, ainda que “bastante abaixo da paridade”, diz o estudo.

Fonte: INE Portugal

Contudo, quando falamos de empreendedorismo, o cenário muda. Portugal é o país europeu onde o espírito empreendedor é mais elevado entre as mulheres – em especial nas gerações mais jovens – numa tentativa de perseguir os sonhos, obter independência financeira, melhorar a flexibilidade da vida profissional e pessoal e fazer a diferença no mundo.

Um estudo da Mastercard, divulgado este ano, revela que mais de metade das mulheres em Portugal (57%) identificam-se como empreendedoras, uma percentagem que ultrapassa substancialmente a média europeia (18%), com duas em cada cinco (39%) a afirmarem ter planos para avançar com a abertura de um negócio próprio. Para as mulheres da geração Z, essa percentagem aumenta para mais de metade (63%).

As mulheres da geração X, que nasceram entre 1965 e 1980, são as mais propensas a considerarem-se empreendedoras (63%), seguidas pelas millennials (60%).

Quando questionadas sobre as motivações para iniciar o seu negócio, as razões mais citadas entre as mulheres em Portugal são a flexibilidade de horários (59%), um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal (47%) e uma maior autonomia (39%) – tanto a nível profissional como pessoal.

Fonte: Mastercard

O estudo revela também que cerca de metade das mulheres portuguesas (47%) desenvolve atividades paralelas, para além do trabalho diário, um fenómeno também designado por “side hustle” – numa percentagem bastante superior à média europeia (26%). O principal motivo está na vontade de ganhar mais dinheiro (75%), alcançar a independência financeira (37%) e criar uma rede de segurança (36%). O número de mulheres que desenvolvem projetos ou negócios, para além do seu trabalho habitual, também sobe entre as mulheres da Geração Z (54% VS 37%) e das millennials (55% vs 31%).

Educação é o setor preferido pelas portuguesas

Os setores em que as mulheres portuguesas têm maior probabilidade de criar um negócio são os da educação, por exemplo, tutoria (15%) ou comércio online (14%) e na hotelaria e lazer (12%). Os homens, por outro lado, são quatro vezes mais propensos a investir no setor de tecnologia e informática (15% homens vs. 4% mulheres).

Já a nível europeu, os setores nos quais as mulheres disseram ter mais vontade de abrir um negócio são:

  • Comércio online (11%)
  • Alimentação e bebidas (11%)
  • Hotelaria e lazer (10%)
  • Educação (ex.: explicações) (10%)
  • Cosmética (ex.: beleza, maquilhagem) (10%)

Ainda a nível europeu, o top 3 dos setores nos quais as mulheres têm menor probabilidade de começar um negócio estão as utilities (1%), tecnologia (1%) e serviços jurídicos (1%).

Obstáculos enfrentados pelas mulheres empreendedoras 

Apesar da evidente vontade de criarem um negócio, o estudo da Mastercard mostra ainda que muitas mulheres portuguesas enfrentam ainda um conjunto de obstáculos. Um terço das mulheres (35%) acredita não ter possibilidade de criar uma empresa – em comparação com 28% dos homens -, uma percentagem que sobe para 41% no caso das millennials contra 34% dos homens desta geração. Os principais desafios incluem a falta de dinheiro para investir (57%), o desconhecimento sobre os recursos mais adequados (27%) e dificuldades em conciliar a atividade com o emprego atual (23%). A falta de confiança também é um dos entraves mencionados, sendo referido por 18%, o dobro comparativamente aos homens (8%).

Entre as empresárias que já deram o primeiro passo, uma em cada cinco (18%) relataram dificuldades em saber por onde começar, enquanto 24% citaram a obtenção de financiamento e ter de manter outro emprego para garantir um rendimento regular como sendo o maior obstáculo (16% contra 9% dos homens). O medo do fracasso é a principal fonte de preocupação de 57% das mulheres, contra 43% dos homens, além da falta de experiência (35% mulheres vs. 22% homens).

As mulheres empresárias são também mais propensas do que os homens a dizer que têm uma maior dificuldade em abandonar o trabalho nos feriados (48% contra 42%), têm mais dificuldade equilibrar a assistência aos filhos (35% contra 33%) e faltar para tirar férias (36% contra 29%).

Apoio para crescer: Formação e mentoria são essenciais

Quando questionadas sobre qual o apoio que ajudaria as mulheres a ultrapassar estas barreiras e a sentirem-se mais confiantes para criar o seu próprio negócio, algumas das respostas mais comuns são a formação sobre como desenvolver um plano de negócios (28%) e um maior acesso a subsídios para pequenas empresas (26%).

As mulheres empresárias inquiridas também consideraram a mentoria e o acesso a uma rede de pares benéficas para o crescimento do seu negócio (33% vs. 27% dos homens e 31% vs. 27% dos homens, respetivamente).

Na contratação de novos talentos, 40% das mulheres empreendedoras destacam a criatividade e inovação como fatores essenciais (vs. 29% dos homens), e 24% salientaram a importância dos colaboradores terem competências digitais (vs. 18% dos homens).

Geração Z orientada para o propósito 

As mulheres da Geração Z na Europa são mais propensas a querer começar um negócio para fazer “algo de bom para o mundo” (19% contra 13% das millennials, 14% da Geração Z e 16% das Baby Boomers). Em Portugal, homens e mulheres têm um nível semelhante de interesse em abrir o seu próprio negócio (62% mulheres vs. 59% homens), mas cerca de duas em cada cinco mulheres (39%) e 42% dos homens ainda não o fizeram. Este número aumenta para mais de metade (56%) entre as mulheres da Geração Z.

Das que já iniciaram o próprio negócio, as mulheres da Geração Z são significativamente mais propensas a dizer que o fizeram para perseguir o seu sonho (50%) do que as millennials (39%), a Geração X (32%) ou as Baby Boomers (33%).

Na Europa, as empresárias da Geração Z também são mais propensas a afirmar que foram motivadas pela crença de que a sua ideia pode mudar vidas para melhor (20% contra 16% da média das mulheres europeias).

Literacia Financeira: mulheres menos confortáveis em lidar com investimentos

O estudo da Mastercard mostra que metade das mulheres portuguesas (52%)  sente-se confortável em lidar com conceitos financeiros básicos, como hipotecas e empréstimos, um valor que sobre ligeiramente para 57% no caso dos homens. Embora ambos os géneros sintam o mesmo grau de conforto na gestão de poupanças (86%), os homens demonstram uma maior confiança na gestão de investimentos (73% mulheres vs. 82% homens), contas de reforma (76% mulheres vs. 80% homens) e financiamento (68% mulheres vs. 73% homens).

Quando se trata de tomada de decisões financeiras como competência empresarial, apenas 29% das mulheres sentem-se confiantes, em comparação com 48% dos homens. Curiosamente, tanto homens quanto mulheres consideram as redes sociais uma boa fonte de educação financeira(72%).

Financiamento mais paritário, precisa-se

Se há uma barreira que permanece inalterada – em Portugal como no resto do mundo – é o financiamento. As mulheres continuam a receber uma fração mínima do capital de risco disponível. Em 2023, apenas 2% do total de investimento de venture capital a nível mundial foi canalizado para start-ups fundadas exclusivamente por mulheres, de acordo com dados compilados pela PitchBook e citados pelo Fórum Economico Mundial.

Obter financiamento não é uma tarefa fácil, mas para as mulheres convencerem os fundos de capital de risco é ainda mais difícil.

Os dados do Female Innovation Index 2025 apontam que apenas 12% do total angariado pelas start-ups europeias foi canalizado para mulheres empreendedoras no ano passado. A mesma fatia do ano anterior e apenas dois pontos percentuais acima do levantado em 2020. Em Portugal, apenas 14% das mais de quatro mil start-ups no país são fundadas ou lideradas por mulheres. No ano passado, dos 48,8 mil milhões de euros de capital de risco levantados pelo ecossistema de empreendedorismo europeu, apenas 12% foi canalizado para empresas fundadas por mulheres, segundo um estudo da Informa D&B realizado para a Startup Portugal.

Fonte: PitchBook / Crunchbase, 2023

Empresas com impacto e diversidade 

Além de criarem riqueza, as empresas lideradas por mulheres têm um perfil distintivo: são mais sustentáveis, diversas e socialmente conscientes. Estudos indicam que as mulheres fundadoras são 25% mais propensas a desenvolver produtos com impacto ambiental positivo, e empregam uma maior proporção de mulheres nas suas equipas.

Várias empresas em Portugal estão a apostar no empreendedorismo feminino. A Schneider Electric, por exemplo, implementa diversas iniciativas para promover a igualdade de género e apoiar mulheres empreendedoras.

A empresa é reconhecida pelo Fórum Económico Mundial como um “Farol” de Diversidade, Equidade e Inclusão, especialmente pelo impacto do seu programa DESFERS, que capacita mulheres no Senegal, Mali e Níger para atuarem no setor de energias renováveis .

Além disso, promove programas como o “Women in Leadership”, que visa formar talentos femininos para posições de liderança, e o “Woman Sponsorship Program”, focado no desenvolvimento de perfis femininos. A empresa também se comprometeu a alcançar metas específicas de igualdade de género até 2025, incluindo 50% de mulheres nas novas contratações, 40% em posições de gestão de primeira linha e 30% em equipas de liderança.

Outra das iniciativas existentes em Portugal é a Portuguese Women in Tech (PWIT) que foi criada em 2016 por Liliana Castro e Inês Santos Silva com o objetivo de apoiar e promover a presença de mulheres no setor tecnológico em Portugal. Através de programas de mentoria, eventos, formações, prémios e ferramentas como o Speakers List ou o Salary Transparency Project, a comunidade tem vindo a dar visibilidade às mulheres do ecossistema tecnológico nacional e a inspirar novas gerações a seguirem carreiras nesta área. Iniciativas como os PWIT Awards, os booklets distribuídos em escolas e o programa de empreendedorismo feminino são alguns dos marcos do trabalho desenvolvido.

Reconhecida internacionalmente por entidades como a Sifted e a Atomico, a PWIT quer reforçar o seu impacto, desafiando estereótipos associados à profissão de developer e incentivando mais mulheres a fundar empresas e ocupar cargos de liderança. A organização defende que a tecnologia deve refletir a diversidade da sociedade e alerta para a necessidade de ações concretas por parte de empresas, governos e cidadãos.

A mudança está em curso, mas exige compromisso: investimento sensível ao género, medidas de apoio à parentalidade e reconhecimento real do contributo das mulheres para a economia.

Artigo de opinião

Mulheres na indústria: liderança com impacto e autenticidade

Aroa Ruzo, Country Manager Portugal da Schneider Electric

Aroa Ruzo, Country Manager Portugal da Schneider Electric

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Nova bolsa para artistas mulheres

Do têxtil à pintura, do desenho à fotografia, da performance à escultura, já são conhecidas as 10 finalistas do programa anual WAF – Women in Arts Fellowship, uma iniciativa promovida pelo Freeport Lisboa Fashion Outlet e Vila do Conde Fashion Outlet, em parceria com a Portugal Manual e a SOTA – State of the Art, que compõem ainda o júri. Em jogo estão 27 mil euros.

Ana Leça (Pintura, Instalação, Desenho); Beatriz Narciso (Pintura); Elizabeth Prentis (Performance, Escultura, Instalação); Flávia Costa (Desenho); Ilfu-Soi Studio (Jéssica Ilfu-Soi, Escultura); Joana Dionísio (Fotografia); Joana Paraíso (Pintura, Desenho); Patrícia Pettitt (Fotografia); Vânia Reichartz (Têxtil, Instalação, Escultura); e Vera Fonseka (Pintura, Colagem), participarão até setembro em masterclasses para capacitação no desenvolvimento de projetos artísticos.

A 15 de outubro será anunciada a grande vencedora, com a comunicação oficial e início da mentoria. O quatro trimestre é destinado à produção de obras. A apresentação pública está prevista para os meses de fevereiro e março de 2026.

O projeto, destinado a mulheres com um projeto artístico original, sem representação em galerias, residentes em Portugal há mais de três anos e com domínio do português, foi lançado em maio no atelier da artista plástica Joana Vasconcelos, madrinha desta primeira edição do programa anual.

Delta doa 20% das vendas de café a associação de mulheres empreendedoras em Angola

A Delta The Coffee House Experience, marca do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, entregou mais de 15 milhões de kwanzas à Associação das Mulheres Empreendedoras de Porto Amboim (AMEA), em Angola. A verba resulta da venda da edição limitada Impossible Coffee Angola – Café Amboim: O café coragem das mulheres de Angola, disponível exclusivamente nas lojas Delta Coffee House Experience.

Este lote especial é fruto do esforço de 12 mulheres que, apesar das adversidades impostas pela guerra colonial e pela escassez de recursos, se uniram para preservar a produção da variedade Robusta Amboim. “Antes de conhecermos o petróleo, conhecemos o café, que incentivou também o crescimento do país”, recordou Lucinda Cunha, presidente da AMEA, destacando o simbolismo económico e cultural do produto.

Para Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, “o Café coragem das mulheres de Angola assume um significado muito especial por representar o empenho e a resiliência de mulheres que, enfrentando desafios diários, mantêm viva a tradição do café em Angola. É um verdadeiro símbolo de esperança, de futuro e de transformação. O nosso compromisso é com elas — com as suas histórias, os seus sonhos e a força com que constroem um caminho de desenvolvimento para as suas comunidades. Queremos continuar a apoiar esta causa e todos aqueles que, todos dias, trabalham para que o café continue a ser um pilar do desenvolvimento económico e social do seu país e da sua comunidade”.

Prémio transfronteiriço Algarve-Andaluzia reconhece mulheres empreendedoras

O projeto EURES Transfronteiriço Andaluzia-Algarve, em colaboração com a Eurocidade do Guadiana, acaba de lançar uma distinção que visa reconhecer o melhor projeto de empreendedorismo feminino desenvolvido na zona transfronteiriça entre as duas regiões.

Esta iniciativa tem como objetivo valorizar o talento, a inovação e a excelência das mulheres empreendedoras que operam na faixa sul da fronteira ibérica. As candidatas devem apresentar uma descrição detalhada do seu projeto, incluindo os serviços prestados, os produtos disponibilizados e a caracterização do mercado-alvo.

Um dos critérios é a valorização da componente transfronteiriça do projeto, nomeadamente o impacto das suas ações na zona de fronteira. Para além disso, o comité de avaliação – constituído por representantes da comunidade académica e de entidades ligadas ao empreendedorismo – irá considerar o grau de inovação, a capacidade de gerar impacto positivo no território e a possibilidade de replicação do modelo noutros contextos.

O projeto selecionado será declarado vencedor e distinguido publicamente com um Reconhecimento EURES CBP (Cross Border Partnership).

Fundadora de start-up da UPTEC entre as mulheres mais inovadoras da Europa 

Débora Campos, fundadora e CEO da AgroGrIN Tech, uma start-up incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, foi uma das vencedoras do Prémio Europeu para Mulheres Inovadoras (European Prize for Women Innovators), na categoria EIT Women Leadership Award, destinada a membros da comunidade do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT).

A tecnologia da AgroGrIN Tech permite a extração de enzimas e vitaminas com elevado grau de purificação, através de um processo de transformação que permite a total reutilização dos resíduos identificados em novos produtos alimentares e ingredientes com valor para as indústrias alimentar, nutracêutica e cosmética. “Temos assistido a uma mudança do paradigma de consumos e a AgroGrIN Tech apresenta a solução — ingredientes de origem natural e que são reconhecidos pelo consumidor”, acrescenta a fundadora.

“O consumidor está cada vez mais consciente de que aditivos artificiais podem ter impacto na sua saúde, e a indústria está à procura de alternativas de substituição por ingredientes naturais que possam atuar de forma semelhante”, esclarece Débora Campos.

Além do reconhecimento na cerimónia de entrega de prémios, Débora Campos. recebeu também um prémio monetário de 50 mil euros, que será utilizado para impulsionar o crescimento da empresa: “Estamos a investir em Investigação e Desenvolvimento (I&D) para aperfeiçoar nossas soluções tecnológicas, melhorar a nossa infraestrutura e expandir a nossa equipa com talentos que impulsionem o nosso crescimento”, revelou.

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