Espanhola Big Sur Ventures quer investir 40 milhões em deep tech

Sergio Choclán, José Miguel Herrero e Francisco Berlanga, da Big Sur Ventures

A gestora de capital de risco Big Sur Ventures lançou um fundo para investir em start-ups de deep tech. O veículo terá uma dotação de 40 milhões e investirá entre 100 mil e um milhão de euros em empresas espanholas e europeias de tecnologia, com ligações a instituições científicas e universidades.

A Big Sur Ventures junta-se à onda de fundos espanhóis com um veículo voltado para empresas de deep tech (tecnologia com elevado grau de investimento em I&D) em estágio inicial. A gestora de capital de risco anunciou o lançamento deste fundo, com uma dotação de 40 milhões de euros, que será utilizado para investir em empresas espanholas e europeias.

O objetivo da Big Sur é investir entre 100 mil e um milhão de euros em empresas de tecnologia avançada, focadas em pesquisa e desenvolvimento e com ligações a instituições científicas e universidades.

O fundo procura start-ups ligadas a hardware e software ou com tecnologias para todos o tipo de indústria, do aeroespacial às telecomunicações, energia, alimentos ou saúde.

Segundo José Miguel Herrero, cofundador e sócio-gerente da Big Sur Ventures, a gestora sempre teve “um viés para projetos com núcleo tecnológico”, tendência que poderá reforçar com este fundo”. “[Este fundo] vai permitir abordarmos um espaço de empresas vizinhas chamadas a resolver grandes problemas”, sublinhou.

A Big Sur Ventures é um dos fundos mais antigos do ecossistema espanhol. No seu portefólio encontramos empresas de logística como a Paack e a Trucksters, a empresa de tecnologia educativa Lingokids, a plataforma de podcasting iVoox ou a empresa de pontos de recolha de comércio eletrónico Citibox.

Conta já com dois exits (o momento no qual o investidor sai de uma empresa, obtendo desta forma o retorno financeiro esperado), segundo o Crunchbase: o site de comparação de preços de hotéis, pousadas e de outro tipo de alojamento Hotelscan, comprado pela Lastminute, e a empresa de micromobilidade Reby, que foi adquirida há um mês pelo fundo canadiano House of Lithium.

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