Dealroom analisa performance das deep tech na Europa

O novo Deep Tech Report, da Dealroom, revela que, no ano passado, as start-ups europeias deste setor de atividade tiveram uma quebra de investimento de 22% face a 2021.

Dois anos depois do primeiro relatório Deep Tech, a Dealroom, em colaboração com a Lakestar e a Walden Catalyst Ventures, acaba de lançar o “”, no qual explora as mais importantes e emergentes deep tech, as tendências de capital de risco, o desempenho das spinout de universidades, a distribuição de patentes e os caminhos para desbloquear o potencial inexplorado das deep tech na Europa.

Entre as inúmeras conclusões do relatório, destaque para o facto de este ter constatado que as start-ups europeias de deep tech arrecadaram  17.7 biliões de dólares (cerca de 16 mil milhões de euros) em 2022, uma queda de 22% em relação a 2021, mas ainda assim mais 60% no total de 2020. Por outro lado, o financiamento de deep tech teve a segunda maior taxa de crescimento no segundo semestre de 2022, a seguir ao setor de energia.

Fonte: Dealroom.co

O relatório mostra também que as quatro principais categorias emergentes de deep tech – Novel AI, Future of Computing, Novel Energy e Space Tech – levantaram fundos recordes em 2022. Constatou ainda que a Climate Tech registou uma fatia crescente do financiamento da Deep Tech – 34% em 2022, face aos 6% de 2016.

Fonte: Dealroom.co

Refira-se ainda que entre os investidores europeus mais dedicados às deep tech early stage estão nomes como VSquared Ventures, IQ Capital, Seraphim ou Jolt Capital. Também há um forte apoio público às deep tech através de programas europeus como o EIC Fund (European Innovation Council Fund), o EIF (European Investment Fund) ou ainda o EIT InnoEnergy, entre outros de natureza local. O Reino Unido está no top dos países europeus em Deep Tech, seguido da França, Alemanha e Suécia. São os maiores ecossistemas deep tech da Europa.

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