Clynx, como a start-up de gaming aplicado à reabilitação conquistou o Grupo José de Mello
“Somos clientes de ¼ das start-ups que acompanhamos (…). Para nós o que é importante é que haja um processo de aprendizagem mútuo e é isso que procuramos”, afirmou João Mil-Homens, Head of Innovation & Sustainability da José de Mello e responsável pelo Grow, que premiou a Clynx que aplica o gaming na reabilitação muscular.
O Grupo José de Mello atribuiu o primeiro lugar do “Grow Innovation Award” à Clynx, que aplica o ambiente de gaming à reabilitação muscular, desenvolvendo jogos simples e divertidos destinados a exercitar partes do corpo.
Lançado em fevereiro de 2017, o Grow é um programa transversal a todas as empresas participadas do Grupo José de Mello, que pretende reforçar a ligação ao ecossistema de start-ups, apoiando e acelerando o desenvolvimento de projetos inovadores.
Na conversa Spe Futuri, Investidores desta semana, conduzida pelo empresário Ricardo Luz, ficámos a saber mais sobre o Grow e a Clynx, bem como sobre a importância do apoio do Grupo José de Mello no desenvolvimento de projetos inovadores.
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João Mil-Homens, Head of Innovation & Sustainability da José de Mello e responsável pelo Grow
“O Grow é um conector. É uma ferramenta que criámos no âmbito do Grupo José de Mello que fundamentalmente liga as empresas do nossos grupo a uma comunidade de inovação e aos empreendedores. Funciona como uma porta que dá acesso às start-ups à nossa infraestrutura, ao nosso know-how dentro das nossas várias empresas e que da mesma forma também nos dá acesso a novas pessoas, a novas tecnologias, a novas tendências, e é uma ferramenta fundamental na nossa estratégia de inovação”.
“Não pretendemos que o Grow seja uma incubadora, não pretendemos que fosse um fundo de investimento, não era a ideia ser uma aceleradora. Era ser um bocadinho disto tudo. Era ter componentes de todas estas diferentes valências ou ferramentas de inovação e construir uma que fizesse sentido para o nosso grupo. Na prática como é que conseguimos apoiar as nossas empresas, apoiar a própria holding no estabelecimento de parcerias com todas entidades que estão a surgir e que estão a ter um grande impacto na economia e que estão a contribuir para esta transformação tecnológica, mas também societal que vivemos hoje em dia“.
“Temos parcerias com alguns fundos de venture capital e o nosso investimento acaba por ser indireto. Acaba por haver um investimento porque estamos a disponibilizar as nossas infraestruturas, o nosso know-how, os nossos profissionais, os nossos mentores”.
“Somos clientes de ¼ das start-ups que acompanhamos (…). Para nós o que é importante é que haja um processo de aprendizagem mutuo e é isso que procuramos”.
“A nossa motivação principal é ter acesso a tecnologias novas, a pessoas com muito talento, que nos permitam identificar novas tendências. E isso o Grow acaba por nos trazer, quer os projetos culminem num contrato, quer não culminem”.
Joana Pinto, cofundadora da Clynx
“A Clynx é uma start-up de saúde digital, com especial impacto na fisioterapia. E como é que nós transformamos a fisioterapia? Começamos com a premissa base que é tentar tornar o tratamento mais agradável, mais motivador na ótica do paciente. E conseguimos isto através de utilização de tecnologias de videojogo, de estratégias de gamification que ajudam a tornar a recuperação mais imersiva e mais motivadora para o paciente”.
“Eu e os meus cofundadores quando iniciámos o projeto ainda estávamos na faculdade. Eramos todos estudantes de diferentes engenharias no Técnico [Instituto Superior Técnico] e a primeira vez que pensámos em contactar a CUF e, em particular, o departamento de inovação com o Grow surgiu de pensarmos nas necessidades que tínhamos naquelas fases (…) Ou seja, sabíamos que tínhamos competências a nível tecnológico e até estratégico, mas faltava-nos aqui uma esfera importante que tinha a ver com a parte da validação clínica, da parte de irmos falar com os nossos stakeholders e percebermos se a ideia que nós tínhamos e o projeto que estávamos a iniciar de facto ia de encontro com aquilo que eram as necessidades verdadeiramente no serviço de fisioterapia”.
“O sucesso e insucesso vai acontecendo naturalmente e é sempre positivo porque permite-nos aprender perante os desafios que vamos enfrentando e o Grow foi importantíssimo porque acompanhou-nos ao longo das diferentes fases”.
Reveja as conversas anteriores:
António Murta, fundador e CEO da Pathena, e Renato Oliveira, fundador e CEO da eBankit.
João Brazão, CEO da Eureekka e business angel, e João Marques da Silva, CEO da CateringAssiste.
Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE, e Ricardo Santos, CEO da start-up Heptasense.
João Arantes e Oliveira, fundador e partner da HCapital Partners, e Nuno Matos Sequeira, diretor da Solzaima.
Tim Vieira, CEO da Bravegeneration, e Pedro Lopes, fundador da Infinitebook.
Luís Manuel, diretor executivo da EDP Innovation, e Carlos Lei Santos, CEO e cofundador da HypeLabs.
António Miguel, fundador e CEO da MAZE, e Guilherme Guerra, fundador e CEO da Rnters.
João Amaro, Managing Partner da Inter-Risco, e Carlos Palhares, CEO da Mecwide.
Pedro Lourenço, administrador da Ideias Glaciares, e Pedro Almeida, fundador e CEO da MindProber.
Alexandre Santos, diretor de investimento na Sonae IM e cofundador da Bright Pixel, e João Aroso, cofundador e CEO da Advertio.
Francisco Ferreira Pinto, partner da Bynd Venture Capital, e Eduardo Freire Rodrigues, cofundador e CEO da UpHill.
Basílio Simões, business angel e fundador da Vega Ventures, e Gustavo Silva, cofundador e CMO da Homeit.
Manuel Tarré, presidente da Gelpeixe, e Nuno Melo, cofundador e sócio da Boost IT.
José Serra, fundador e managing partner da Olisipo Way, e Tocha Serra, Partner & Startup Spotter da Corpfolio.
Stephan Morais, fundador e diretor-geral da Indico Capital Partners, e André Jordão, CEO da Barkyn.
Ricardo Perdigão Henriques, CEO da Hovione Capital, e Nuno Prego Ramos, CEO da CellmAbs.
Pedro Ribeiro Santos, sócio da Armilar Venture Partners, e Jaime Jorge, CEO da Codacy.
Miguel Ribeiro Ferreira, investidor e chairman da Fonte Viva, e João Cortinhas, fundador e CEO da Swonkie.
Cíntia Mano, investidora que está ligada à REDangels e à COREangels Atlantic, e Marcelo Bastos, fundador da start-up Sizebay.
Diamantino Costa, cofundador da Ganexa Capital, e Nuno Almeida, CEO da Nourish Care.
David Malta, Venture Partner do fundo de investimento Vesalius Biocapital, e Daniela Seixas, CEO da TonicApp.
Sérgio Rodrigues, presidente da Invicta Angels, e Ivo Marinho, cofundador e CEO da StoresAce.
Alexandre Barbosa, Managing Partner da Faber, e Carlos Silva, cofundador da Seedrs.
Inês Sequeira, diretora da Casa do Impacto, e Nuno Brito Jorge, cofundador e CEO da GoParity.
Paulo Santos, managing partner da WiseNext, e Hugo Venâncio, CEO da Reatia.
João Matos, administrador executivo do dstgroup e presidente e CEO da 2bpartner, e Bruno Azevedo, CEO da AddVolt.
Luís Quaresma, partner da Iberis Capital, e Vasco Portugal, cofundador e CEO da Sensei.
Isabel Neves, business angel, e Rita Ribeiro da Silva, cofundadora da Skoach.
Pedro Tinoco Fraga, fundador da F3M e acionista da Braintrust, da BrainInvest e da BrainCapital, e César Martins, fundador e CEO da ChemiTek.
Roberto Branco, CEO da Beta Capital, e Luís Moreira, cofundador da Bullet Solutions.
Carlos Brazão, business angel,e Ricardo Mendes, cofundador da Vawlt Technologies.
Inês Lopo de Carvalho, partner da Crest Capital Partners , António Brum, diretor-geral do grupo Penta.
Luís Santos Carvalho, cofundador, partner e CFO da Vallis Capital Partners, e Óscar Salamanca, CEO da Smile-up.
Pedro Cruz, business angel e CEO da Gallo Worldwide, e Rogério Nogueira, CEO da Winegrid.
António Amorim, presidente da Amorim Cork Ventures, e Pedro Abrandes, fundador de As Portuguesas no Spe Futuri.
Martim Avillez Figueiredo, sócio da CoRe Capital, e Fernando Lourenço, CEO da Jayme da Costa.
Hugo Gonçalves Pereira, Managing Partner da Shilling, e Diogo Barata Simões, CEO e cofundador da Elecctro.
António Cacorino, cofundador e CEO da Apex Capital, e Pedro Vasconcelos, CEO da Batch.
Filipe de Botton, empresário, e Nuno Sousa Pereira, fundador da Sixty Degrees.
Jorge Líbano Monteiro, administrador do Fundo Bem Comum, e Miguel Neiva, fundador da ColorADD.
Hugo Augusto, executive board member da Semapa Next, e Ricardo Costa, cofundador e CEO da LOQR.
Pedro Correia da Silva, fundador e Managing Partner da ActiveCap, e Urbano Veiga, fundador e CEO da Zumub.com