App BUPi 2.0 convida emigrantes a identificar e registar terrenos

Novas funcionalidades, nova imagem e uma utilização mais intuitiva caraterizam a App BUPi 2.0, plataforma que permite mapear, entender e valorizar o território português.
A app móvel do Balcão Único do Prédio (BUPi) acaba de lançar a versão 2.0 depois da primeira ter registado mais de 150 mil downloads. Totalmente gratuita, à semelhança da anterior, a app tem uma imagem renovada e várias novas funcionalidades, muitas delas resultado de um processo de envolvimento dos utilizadores na identificação de melhorias. Ajudar os utilizadores na identificação e registo das propriedades (terrenos), com destaque para a população emigrante portuguesa que visita o país nos meses de verão, é o objetivo da aplicação BUPi.
A BUPi incorpora funcionalidades como a demarcação à distância, que permite ao utilizador desenhar o polígono sem estar no terreno, a demarcação de vários polígonos em simultâneo para o mesmo terreno, bem como a possibilidade de desenhar espaços vazios no meio de uma propriedade (vulgo “donut”) para recortar zonas que não são para georreferenciar. E para quem não conhece ou não se recorda do caminho até ao local, é possível consultar o trajeto até à propriedade com a integração desta app com várias outras apps utilizadas para esse efeito (entre as quais o Google Maps ou o Waze). A importação de polígonos para a app e a edição de dados do prédio que ficam na app passam a ser possível.
Para realizar a identificação das propriedades, basta descarregar a aplicação na Appstore ou no Google Play. O utilizador também pode deslocar-se presencialmente ao balcão BUPi do seu município.
De acordo com Paulo Madeira, coordenador adjunto da eBUPi, trata-se de “mais um passo para tornar o BUPi cada vez mais acessível e estimular os cidadãos a tomar a iniciativa de identificar as suas propriedades. Literalmente queremos o BUPi no bolso, na palma da mão de cada cidadão, para prestar este serviço nas melhores condições possíveis em cada momento. Esta versão da app não será o fim do processo, mas antes o início de uma nova fase em que de acordo com as necessidades dos utilizadores iremos lançando ao longo do tempo com alguma regularidade novas funcionalidades, numa lógica de melhoria continua do serviço e dos seus instrumentos”.