10 start-ups portuguesas a que o mercado internacional está atento

São start-ups nacionais, “super promissoras” e para as quais se perspetiva um ano emocionante. A seleção é do portal EU-Startups que identificou 10 casos no panorama português.

O empreendedorismo nacional sobressaiu além-fronteiras nos últimos anos e, como tal, têm sido muitas as start-ups na mira dos seus pares internacionais, de empresas e de investidores. Com uma rede de aceleradoras e incubadoras espalhadas pelo país, e com vários unicórnios no portefólio, Portugal emergiu como um destino preferencial para empreendedores de todo o mundo.

Este ambiente favorável à criação de novos projetos levou o portal EU-Startups (com o apoio do Instituto Pedro Nunes), a identificar aquelas que considera serem as start-ups portuguesas mais promissoras de 2024.

Connected: Criada no ano passado, no Porto, esta start-up está a desenvolver modelos de negócios baseados em IoT, contribuindo para reduzir a exclusão digital. Captou um investimento na ordem dos 2 milhões de euros, o que lhe permite expandir a equipa e desenvolver a tecnologia.

Ethiack: É uma plataforma SaaS de cibersegurança, fundada em 2022, que ajuda as organizações a prevenir os ciberataques e a otimizar custos e recursos através de hacking ético. Combina serviços de hacking ético liderados por humanos, mas assistidos por máquinas. Instalada em Coimbra, a start-up foi distinguida como a mais promissora na iniciativa Road 2 Web Summit, em 2023, e já angariou 78 mil euros em financiamento.

Framedrop.ai: A start-up de Coimbra desenvolveu uma ferramenta de Inteligência Artificial que encontra automaticamente os melhores momentos nos conteúdos do YouTube e do Twitch e transforma-os em vídeos curtos. Nasceu em 2023 e já processou mais de 3 milhões de minutos de conteúdo, com suporte para legendas em 25 idiomas. Angariou mais de um milhão de euros de financiamento.

Glooma: A bracarense Glooma concebeu uma luva portátil para o auto-rastreio do cancro da mama. Ligada a uma aplicação móvel que recolhe os dados, permite às mulheres fazerem um diagnóstico precoce do cancro da mama. Esta healthtech tem três anos de atividade e já este ano angariou 333 mil euros.

Miles in the Sky: Esta edtech desenvolveu uma plataforma de ensino que quer transformar a experiência de estudantes e professores. Fundada em 2021, em Lisboa, captou 1,5 milhões de euros de investimento para desenvolver a sua tecnologia.

MyCareforce: Com sede em Lisboa, esta start-up criou uma solução que permite ligar enfermeiros e técnicos auxiliares aos locais disponíveis nas instituições de saúde. A healthtech nasceu em 2021 e desde então expandiu os seus serviços não só em Portugal como também o Brasil. No final de 2023 comprou a Fullnurse, um assistente digital para enfermeiros e estudantes de enfermagem.

Neuraspace: A start-up de Coimbra aborda o problema dos detritos espaciais, melhorando a proteção dos operadores de satélite contra colisões e riscos de responsabilidade, ao mesmo tempo que melhora a avaliação de riscos de seguros, utilizando algoritmos avançados de aprendizagem automática. A sua tecnologia espacial garantiu, em 2022, um financiamento de 2,5 milhões de euros.

Paynest: A plataforma financeira fundada em 2022 permite que as empresas disponibilizem aos colaboradores um conjunto de benefícios que melhoram o seu bem-estar financeiro. Em dezembro de 2023, a start-up concluiu uma ronda de investimento seed no valor de dois milhões de euros para dar um salto na sua expansão europeia.

Rauva: Fundada em 2022, a app portuguesa destinada a pequenas e médias empresas (PME) possibilita que estas façam o controle de todos os aspectos financeiros do seu negócio num só lugar. Com a compra do Banco Empresas Montepio, a Rauva vai fortalecer e diversificar a sua oferta de serviços.

Relive: Sedeada em Lisboa, a plataforma móvel digital desta start-up permite aos utilizadores criar, gerir e expandir os seus próprios negócios imobiliários. Ou seja, ajuda a promover a eficiência no negócio imobiliário e os agentes imobiliários a concluírem mais negócios. Em 2022, a Relive arrecadou 1 milhão de euros numa ronda liderada por investidores portugueses.

Comentários

Artigos Relacionados