87% dos CEO estão dispostos a premiar colaboradores que voltem ao escritório, segundo a KPMG

A pesquisa da KPMG a mais de 1.300 CEO em todo o mundo mostra que cerca de 90% consideram a hipótese de premiar os funcionários que optem por trabalhar presencialmente.
O relatório “CEO Outlook 2023“, da multinacional KPMG, reúne alguns insights relativamente ao modelo de trabalho que os líderes gostariam de ver nas suas empresas. Desta pesquisa, que envolveu mais de 1.300 CEOs pelo mundo, resulta que 64% dos executivos inquiridos acredita que haverá um regresso total aos escritórios nos próximos três anos, uma percentagem substancialmente maior que os 34% registados em 2022.
Enquanto isso 87% estão dispostos a recompensar os empregados que queiram voltar aos escritórios, seja com aumentos salariais, seja com promoções ou com a atribuição de melhores tarefas.
Segundo a KPMG, 34% dos CEO defendem que os funcionários devem ficar no modelo híbrido, com apenas 4% a defender o trabalho de forma totalmente remota. Acresce a estes dados que 43% dos inquiridos afirmaram estar investir na capacitação do pessoal, e 57% em novas tecnologias. Paralelamente, 81% dos executivos temem os problemas éticos e a falta de regulação sobre o uso de inteligência artificial, o que pode impedir o sucesso das suas empresas,enquanto 72% consideram que o investimento em IA é prioritário.
Outra conclusão relevante é que, apesar do debate polarizador em torno do termo ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), 69% dos CEO incorporaram ESG nos seus negócios como forma de criação de valor. Por sua vez, 35% dos CEO alteraram a linguagem que utilizam para se referirem a ESG, tanto interna como externamente.
Os entrevistados acreditam que o ESG terá um impacto maior no relacionamento com os clientes, na reputação da marca e na estratégia de fusões e aquisições nos próximos três anos. 64% acredita que, à medida que a confiança em algumas instituições diminui, o público espera que as empresas preencham o vazio das mudanças sociais.