6 sinais a que deve prestar atenção para evitar fraudes no e-commerce
Se o pedido for muito grande ou o mesmo cliente acumular muitos pedidos pequenos … tenha muito cuidado! Eis alguns sinais para estar protegido contra compras e clientes indesejáveis.
A Comissão Europeia adotou no início do ano novas normas com vista a tornar mais seguros os pagamentos eletrónicos efetuados nas lojas e na Internet, reduzindo os riscos de fraude, através de uma “sólida autenticação do cliente”.
Com a nova diretiva, a mera introdução de uma senha ou dos dados de um cartão de crédito deixou, na maior parte dos casos, de ser suficiente para realizar um pagamento: em certos casos, é necessário um código, válido para uma única operação, juntamente com os outros dois elementos independentes.
Para Klik & Pay, uma plataforma internacional de pagamentos seguros para o comércio eletrónico, as vítimas das usurpações de identidade não são só os indivíduos, como também as lojas online, ou seja, diretamente as empresas.
Para esta plataforma é relativamente fácil que uma pessoa que não seja titular do cartão bancário faça uma compra online. “Na ausência do sistema 3D Secure (que envia um código por SMS para o telemóvel do titular para validar a compra), qualquer pessoa que possua os 16 dígitos de um cartão de crédito, a sua data de validade e os 3 dígitos de segurança do cartão pode completar um pedido on-line “, dizem os especialistas da Klik & Pay, que apontam 6 sinais aos quais devemos prestar atenção para evitar fraudes.
- O pedido é bom demais para ser verdade
“Um pedido com uma quantidade incomum deve ser incluído no top 3 dos seus critérios de suspeita. Se comercializa, por exemplo, objetos decorativos com uma cesta de compra média de 50 euros e receber uma encomenda de 100 peças semelhantes, não confie. Não é comum que um particular precise de tal quantidade e um profissional geralmente contacta-o com antecedência para negociar condições especiais, e mesmo no caso improvável de ter um novo cliente que precise dessa quantidade de produto, geralmente faz uma pequena compra antes de fazer um grande pedido. Os grandes scammers sabem que só têm uma oportunidade de usar o cartão roubado, então acumulam um máximo de produtos antes que a vítima cancele o seu cartão”.
- Um mesmo cliente acumula pedidos modestos
“Os hackers estão bem familiarizados com o comércio eletrónico e sabem que muitos deles otimizam a sua taxa de conversão acionando o protocolo 3D Secure somente a partir de certos valores. Se descobrir, por exemplo, que clica em todas as compras abaixo dos 25 euros sem verificar, corre o risco de dizer adeus a uma grande parte dos seus stokcs”.
- O comprador entra em contato consigo e exige uma entrega rápida
“O comprador entra em contato consigo para usar um meio de transporte que não disponibiliza? Propõe-lhe organizar a entrega? Pretende reduzir os prazos de entrega com insistência? Este comportamento deve ser motivo de alarme. Os hackers tentarão recolher o máximo de artigos antes que o titular do cartão os bloqueie, pelo que inventarão argumentos muito convincentes para pressioná-lo: estão a viajar, é urgente para um trabalho, etc. Não se precipite: quanto mais rápido enviar o pedido, menos tempo terá que comprovar a sua legitimidade”.
- Os dados do comprador são suspeitos
“É inerente a todos os que cometem fraudes já que estão sempre a tentar ser quem não são. Tenha atenção às transações B2B, pois estão cientes de que uma empresa levanta sempre menos suspeitas do que um particular. Em caso de dúvida, recomendamos que verifique a existência da empresa e a função do comprador através das redes sociais profissionais (por exemplo, LinkedIn.) Também pode confirmar a exatidão do número de IVA intracomunitário nas páginas Web”.
- O comprador tenta ocultar o endereço IP
“O endereço IP permite que identifique e localize geograficamente os utilizadores da Internet. Por isso quem comete fraudes tenta normalmente esconder-se atrás de uma proxy para evitar a sua localização. O nosso gateway de pagamento rastreia o endereço IP de cada transacção e informa automaticamente o comerciante caso haja suspeita de fraude “.
- O comprador pede uma entrega no estrangeiro
“Frequentemente, quem comete fraudes recorre a ordens internacionais para dissuadir os comerciantes de tomar medidas legais, já que são mais complexas para serem resolvidas no estrangeiro. Por isso, ao receber um pedido internacional, é melhor manter o produto em stock. Pode ajudar uma chamada telefónica, argumentando com a verificação dos dados de entrega ou consultar o cliente para que a entrega seja realizada no final das suas férias para evitar que o produto permaneça bloqueado nos correios…”.