10 livros de ficção, e não só, para ler em junho
Nem só de livros “ditos sérios” vivem os empreendedores e os homens de negócios. Assim, numa abordagem mais refrescante e ligeira, aqui ficam 10 sugestões de leitura para junho e para descontrair dos tempos de confinamento.
Ficção, ensaios ou livros de gastronomia são algumas das muitas possibilidades de leitura para este mês e para fugir aos livros mais profissionais ou académicos. Aqui ficam as sugestões, em inglês, do Washington Post. A escolha é sua!
“The Vanishing Half: A Novel”
Brit Bennett
O primeiro romance de Bennett, “As Mães”, foi um sucesso em 2016, e o segundo, “A Metade Desaparecida”, deverá seguir o mesmo caminho este ano. A história desenvolve-se em torno da vida dos gémeos Desiree e Stella Vignes criados num refúgio para pessoas de raça mista numa pequena cidade do Louisiana, Estados Unidos. Depois de verem o pai ser brutalmente linchado, as irmãs fogem para Nova Orleães e vivem uma vida completamente diferente dos irmãos, o que resulta em tragédia quando se reencontram.
“Surviving Autocracy”
Masha Gessen
Depois de crescer na União Soviética e relatar o totalitarismo subsequente da Rússia, Gessen ficou com experiência suficiente para saber o que significa a repressão política. Nesta versão expandida do seu ensaio viral de 2016 “Autocracia: Regras para a Sobrevivência”, Masha Gessen oferece soluções para aqueles que acreditam na resistência.
“A Burning: A Novel”
Megha Majumdar
Embora os extremistas governamentais na Índia desejassem outra coisa, a realidade é que o país tem multidões que nem sempre concordam com o Governo. O livro de Megha Majumdar centra-se em três personagens de diferentes origens socioeconómicas, e mostra o quão perigoso pode ser para uma cultura empurrar qualquer grupo para as linhas laterais.
“Nothing Is Wrong and Here Is Why: Essays”
Alexandra Petri
“Uma das dificuldades de estar vivo hoje”, escreve Alexandra Petri, “é que tudo é absurdo, mas cada vez menos coisas são engraçadas.” Este popular satírico político do Washington Post retrata, de forma divertida, o absurdo das figuras públicas.
“The New Homemade Kitchen: 250 Recipes and Ideas for Reinventing the Art of Preserving, Canning, Fermenting, Dehydrating, and More”
Joseph Shuldiner
Falecido no ano passado, Joseph Shuldine fundou o The Institute of Domestic Technology e deixou um legado de livros onde ensina os leitores a fazerem as suas próprias refeições e a preparem os alimentos de forma a tirarem deles o melhor partido.
“The Daughters of Erietown: A Novel”
Connie Schultz
Jornalista premiada com o Prémio Pulitzer, Connie Schultz vive uma vida plena, que inclui cães, netos e muitas obras de não-ficção publicadas. Mas queria escrever um romance sobre mulheres americanas na segunda metade do século XX. E fê-lo, o que resultou nesta obra.
“Countdown 1945: The Extraordinary Story of the Atomic Bomb and the 116 Days That Changed the World”
Chris Wallace
Toda a gente sabe o resultado da bomba atómica, no entanto Chris Wallace consegue fazer o relato, cuidadosamente pesquisado, dos meses antes de Hiroshima, como se fosse um thriller tenso. O livro inclui testemunhos das experiências vividas por cientistas, pilotos, políticos e sobreviventes.
“The Hardest Job in the World: The American Presidency”
John Dickerson
Correspondente do “60 Minutos” e antigo anfitrião do “Face the Nation”, John Dickerson afirma que ser um bom POTUS tornou-se quase impossível. Olhando para a evolução do papel de comandante-chefe e para os sucessos de presidentes eficazes da história, o jornalista sugere formas de tornar o trabalho mais produtivo.
“Love: A Novel”
Roddy Doyle
Um livro para apreciadores da cultura irlandesa. Os fãs de “The Commitments” e “Paddy Clarke Ha Ha Ha Ha”, obras anteriores deste autor, ficarão contentes por seguir as aventuras dos velhos companheiros Davy e Joe protagonistas deste livro.
“The Biggest Bluff: How I Learned to Pay Attention, Master Myself, and Win”
Maria Konnikova
Quantos graduados de Harvard com doutoramentos e que construíram carreiras a escrever para o The New Yorker, são também jogadores profissionais de poker? A história de como Konnikova seguiu uma história sobre jogadores de poker acabou por se tornar uma história ela mesma e vai transmitir múltiplas lições sobre a natureza humana.