Trabalho flexível permite maior diversidade e inclusão, defende a Hays

Implementar uma política de flexibilidade no trabalho pode ser a solução para criar equipas mais comprometidas com o projeto. E o negócio só tem a ganhar.

A Hays acredita que o trabalho flexível é uma política altamente eficaz para alcançar uma maior diversidade e que deve ser implementada logo no início da fase de recrutamento. A empresa especializada em recrutamento defende que para alcançar a verdadeira inclusão dentro de um negócio, a flexibilidade deve ser uma opção para todos os colaboradores. Ou seja, ao criarem políticas benéficas para as famílias, em vez de políticas benéficas apenas para colaboradores que são pais recentes, ajudará a quebrar alguns preconceitos no meio empresarial.

“Geralmente, o trabalho flexível tem sido um benefício focado nas mães que tentam equilibrar a vida familiar com o regresso ao trabalho, ou como um privilégio para os colaboradores que apresentam bons resultados e demonstram lealdade à empresa, em vez de ser uma prática opcional de trabalho para todos os colaboradores”, explicou Sandra Henke Group Head of People and Culture da Hays.

Os especialistas da Hays defendem que quanto mais cedo as empresas implementarem esta política melhor porque esta acabará por ser cada vez menos uma questão relacionada com o género do colaborador, mas sim uma questão de negócio. Por outro lado, constatam que as organizações que adotam este tipo de práticas de trabalho conseguem um maior envolvimento e retenção dos colaboradores, além de terem a vantagem conseguirem um conjunto de talentos mais diversificado. Desta forma, os especialistas de recrutamento da Hays consideram que para garantir as que as opções de trabalho flexíveis são implementadas adequadamente de forma a alcançar uma força de trabalho diversificada, as empresas precisam de investir na comunicação efetiva de diferentes práticas de trabalho.

Neste processo, os líderes são fundamentais pois devem estar devidamente informados sobre o que a organização pode oferecer e, sempre que possível, liderar pelo próprio exemplo. Ao mesmo tempo, que é imprescindível todo o processo de comunicação que mostre aos colaboradores todas as opções de trabalho disponíveis para que a retenção de uma forma de trabalho diversificada e inclusiva, seja uma realidade.

Como explicou Sandra Henke “acreditamos que o trabalho certo pode transformar a vida de uma pessoa e a pessoa certa pode transformar um negócio. Ao excluir elementos da força de trabalho, as organizações não limitam apenas o grupo potencial de trabalhadores que podem escolher, mas também a diversidade do pensamento. Uma equipa equilibrada e bem gerida pode oferecer enormes benefícios para uma empresa”, assegura.

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