Torres Vedras vai testar programa piloto de telemedicina para idosos

O município de Torres Vedras e a KnokHealth acabam de assinar um protocolo de colaboração com vista à implementação do programa piloto Avaliação e Telemonitorização de Idosos Vulneráveis no concelho.

A Câmara Municipal de Torres Vedras celebrou um protocolo com a KnokHealth Portugal para a implementação do programa piloto Avaliação e Telemonitorização de Idosos Vulneráveis (ATIV) em 15 instituições particulares de solidariedade social do Concelho.

O ATIV é um programa piloto de cuidados primários e pré-hospitalares que combina medicina presencial “ao domicílio” e consultas e contactos de saúde remotos, por telemedicina, explica a KnokHealth em comunicado.

“Honra-nos muito que este projeto piloto esteja no nosso município e que vá trabalhar com aquelas que são as populações mais vulneráveis”, referiu a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, na cerimónia de assinatura do protocolo.

A autarca realçou  ainda a importância deste programa não só pelo público ao qual se dirige, mas também pelo facto de promover a eficiência na prestação de cuidados de saúde.

Promovido pelo Fórum Saúde para o Século XXI, em parceria com a KnokHealth Portugal, este projeto envolverá um número limitado de municípios e Torres Vedras foi convidado a integrar esta iniciativa através da participação de cerca de 300 seniores que estão em estruturas residenciais para pessoas idosas e lares residenciais de instituições particulares de solidariedade social do concelho.

Filipe Pinto, um dos diretores da KnokHealth Portugal, explicou que o foco está nas populações com as características acima mencionadas por serem pessoas com dificuldade de deslocação e com pouca autonomia, “e daí a telemedicina ser uma grande mais valia porque chega-se mais rápido a pessoas que não se conseguem deslocar sem recorrer a uma terceira pessoa”.

Todos os idosos, das instituições incluídas no programa, serão avaliados presencialmente por um médico especialista em Medicina Geral e Familiar, que criará um processo digital completo para permitir o seguimento do doente.

O programa terá a duração de seis meses e não envolve qualquer custo financeiro para as instituições, nem para as pessoas que nele participem, sendo a sua implementação gratuita e da exclusiva responsabilidade da start-up portuguesa. Os resultados serão avaliados nas vertentes clínica, de qualidade, de satisfação (de pacientes e cuidadores) e de estimativa da poupança gerada.

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