Um projeto de lei do estado norte-americano de Maryland prevê a concessão de incentivos fiscais a empresas públicas e privadas que pretendem testar a semana de trabalho de quatro dias, sem reduzir os salários dos funcionários.
Entrevista/ “Se queremos reter o talento, temos de perceber se as pessoas vêm trabalhar com um sorriso ou por obrigação”
Em janeiro deste ano começou por dar as tardes de sexta-feira aos colaboradores. Quase um ano depois, Nuno Neves, CEO e partner da Precise, faz um balanço positivo da medida que não só contribuiu para um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos funcionários, como também levou a que estes se tornassem nos principais recrutadores. E adianta que, em 2023, a estratégia pode passar pela adoção da semana de quatro dias de trabalho.
Na campanha para as eleições do passado dia 30 de Janeiro o vencedor Partido Socialista incluiu no programa a proposta de "Promover um amplo debate nacional e na concertação social sobre novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho, incluindo a ponderação de aplicabilidade de experiências como a semana de quatro dias em diferentes setores" (p. 67). Naturalmente que a ideia dominou as atenções, com os eleitores a sonhar com mais 52 “feriados” por ano. Qual a viabilidade da sugestão?