Esta é uma pergunta difícil de responder. Uma pergunta com muitas respostas que se podem complementar entre si, outras possivelmente contraditórias. Tudo isto é, no entanto, um sinal de que este diálogo é extremamente importante no mundo atual.
Num mundo incerto e em constante mudança, onde a tecnologia é um importante indicador de progresso, onde as empresas nascem imediatamente internacionais, com muita rapidez, passam do pequeno para o global.
Nada é permanente a não ser a própria mudança, já dizia Heráclito de Éfeso (há muito muito tempo, por volta de 500 a.C.). Tudo flui, nada persiste. A não ser, talvez, algumas mentalidades rígidas (“sempre fiz assim”) que ainda se encontram neste belo país “à beira mar plantado” (fica o pensamento crítico).
Estamos a viver a Quarta Revolução Industrial, uma revolução marcada pelos avanços convergentes da digitalização massiva, da internet das coisas[1], da aprendizagem autómata[2], da robótica, da nanotecnologia ou da biotecnologia, que produz uma realidade em que as tecnologias fundem os mundos físico, digital e biológico.