Start-ups dedicadas às smart cities vão gerar receitas de 110 mil milhões de dólares até 2025
As start-ups que apresentem soluções para as cidades inteligentes irão movimentar 110,7 mil milhões de dólares (91,28 mil milhões de euros) em receitas até 2025, três vezes mais do que geram atualmente, de acordo com dados da Aksje Bloggen.
As start-ups que oferecem soluções inovadoras para os desafios urbanos, como as ameaças à segurança pública e cibernética, trânsito, gestão de energia e governança eletrónica têm testemunhado, ao longo dos últimos anos, um aumento significativo das suas receitas. E, ao que tudo indica, devem seguir este caminho nos próximos anos.
A tendência é de que, em todo o mundo, as start-ups que apresentam soluções para as smart cities (cidades inteligentes) movimentem 110,7 mil milhões de dólares (91,28 mil milhões de euros) em receitas até 2025, de acordo com dados da Aksje Bloggen, citada pelo Tech Digest. O valor representa um aumento de três vezes em cinco anos.
Segundo um estudo da Statista, as start-ups com soluções focadas nas cidades inteligentes acumularam um total de 32,3 mil milhões de dólares (26,7 mil milhões de euros) em receitas no ano passado. Em 2021, espera-se um aumento de 6,7 mil milhões de dólares (5,5 mil milhões de euros) e, nos próximos quatro anos, de 71,7 mil milhões de dólares (59,1 mil milhões de euros).
A análise da empresa norueguesa de serviços financeiros indica que, em termos de regiões, as start-ups localizadas na Ásia devem gerar 14,9 mil milhões de dólares (12,2 mil milhões de euros) em 2021, o equivalente a 38% da receita total deste ano. Em 2025, esse número deve subir 232%, para 49,6 mil milhões de dólares (40,9 mil milhões de euros).
Na Europa, este tipo de empresas deve registar um crescimento das receitas na ordem dos 166% em quatro anos, passando de 8,7 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros) em 2021 para 23,16 mil milhões de dólares (19,11 mil milhões de euros) em 2025.
A previsão da Startista para as start-ups norte-americanas é que atinjam receitas de 12,3 mil milhões de dólares (10,2 mil milhões de euros) este ano e cheguem aos 31,2 mil milhões de dólares (25,8 mil milhões de euros) até 2025.
Smart utilities e mobilidade com maior crescimento
A pesquisa da Statista revelou ainda que o setor das smart utilities gera a maior parcela das receitas das start-ups dedicadas às cidades inteligentes. E aponta uma previsão de faturação para este ano neste segmento de 10,7 mil milhões de dólares (8,8 mil milhões de euros).
A maioria das empresas que opera na área das smart utilities recorre à tecnologia IoT, bem como às mais recentes soluções de comunicação, software, computação e mapeamento. Em 2025, todo o segmento crescerá 180%, atingindo o valor de 30 mil milhões de dólares (25 mil milhões de euros), avança a Statista.
De acordo com a análise, o segundo setor que irá registar uma maior receita é o da mobilidade que deve registar receitas de 9,4 mil milhões de dólares (7,8 mil milhões de euros) este ano. A Statista prevê que este valor aumente em quase 190%, chegando aos 27,2 mil milhões de dólares (22,5 mil milhões de euros) nos próximos quatro anos.
As start-ups que apresentem soluções para os edifícios inteligentes devem registar um crescimento de 172% neste período, passando de 7,2 mil milhões de dólares (6 mil milhões de euros) em 2021 para 19,2 mil milhões de dólares (15,9 mil milhões de euros) em 2025.