Quando um banco cria uma “fábrica” digital

A Cidade do México acolhe uma “fábrica digital” para desenvolver ferramentas tecnológicas. O projeto é do Banco Santander.

O Santander criou uma “fábrica digital” no México, concretamente na capital do país, para desenvolver ferramentas tecnológicas inovadoras. Esta unidade de trabalho do grupo chama-se Spotlight, reúne programadores, informáticos e especialistas em finanças, e vai desenvolver inovações digitais para o próprio grupo. O banco transferiu a equipa para um espaço próprio, na área financeira de Santa Fé, uma área colaborativa, mais criativa, mais irreverente e com áreas recreativas para empreendedores.

A Spotlight não se assume propriamente como uma start-up, uma vez que foi criada com recursos do Santander, com os quais formou uma equipa multifacetada que desenvolve projetos e melhora as funcionalidades e desempenho dos serviços digitais que este disponibiliza aos clientes. O Santander investiu cerca de 15, 6 milhões de dólares para montar o projeto. Ali trabalham mais de 100 profissionais, distribuídos por diferentes grupos de trabalho multidisciplinares. A equipa trabalha em conjunto com outras empresas tecnológicas e financeiras como a Mastercard, a IBM, a Microsoft e a Accenture.

Perante o crescimento das empresas de tecnologia financeira, ou fintech como são conhecidas, esta foi a opção escolhida pelo Santander que escolheu criar in house as suas próprias ferramentas. Jorge Zenteno, diretor da Spotlight, explicou publicamente que, além do cliente Santander, a empresa,  enquanto fintech, evoluirá no sentido de reforçar a carteira de clientes criando produtos digitais de acordo com as necessidades destes.

A Suite Digital, uma aplicação de serviços bancários e educação financeira, e a Wallet, uma carteira digital, com a qual o cliente pode gerir a sua conta bancária no telemóvel sem necessidade de se deslocar a uma agência bancária, são dois dos projetos já desenvolvidos pela Spotlight.

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