Entrevista/ “Portugal tem uma posição privilegiada para liderar a ligação entre ecossistemas internacionais”

Filipa Pinto de Carvalho, cofundadora da RedBridge Lisbon e da AGPC

Estabelecer pontes entre as comunidades empreendedoras portuguesa e norte-americana, reconhecendo o potencial nacional, mas também os benefícios que trazem os investidores e trabalhadores dos EUA. É este o propósito da RedBridge Lisbon, que, segundo a sua cofundadora, Filipa Pinto de Carvalho, conta já com mais de 150 membros.

“Há uma comunidade internacional, nomeadamente americana, muito relevante em Portugal. São profissionais talentosos, empreendedores, inovadores e investidores que têm vontade de conhecer o ecossistema português, de se envolver em projetos e ter um impacto positivo na comunidade local”, afirma Filipa Pinto de Carvalho cofundadora da comunidade RedBridge Lisbon, que conecta as comunidades empreendedoras de Silicon Valley e Lisboa

Para a advogada, “um dos grandes motivadores do nosso trabalho é o potencial de unir talento português qualificado com os recursos internacionais para impulsionar o crescimento económico e a inovação em Portugal”.

Filipa Pinto de Carvalho é também cofundadora da AGPC, uma sociedade de advogados que funciona como um one-stop office para investidores e empreendedores no seu processo de expansão para um novo mercado, e da Here Partners, uma empresa de consultoria cujo objetivo é aproximar o financiamento dos empreendedores, start-ups e PME, e em entrevista ao Link to Leaders fala do potencial de unir talento estrangeiro qualificado com os recursos locais e dos projetos para o futuro.

Como surgiu a Redbridge Lisbon e qual o objetivo?
A Redbridge é uma comunidade e clube de empreendedores, profissionais e investidores com mais de 150 membros portugueses, americanos e de várias outras nacionalidades que pretende aproximar os ecossistemas de Portugal e Silicon Valley. Na primavera de 2022, começámos a organizar eventos regulares e encontros de membros em Lisboa e São Francisco de forma a promover a aproximação entre o ecossistema local e a comunidade internacional, trazendo temas relevantes para os nossos membros e potenciar a criação de novas parcerias e projetos.

Há uma comunidade internacional, nomeadamente americana, muito relevante em Portugal. São profissionais talentosos, empreendedores, inovadores e investidores que têm vontade de conhecer o ecossistema português, de se envolver em projetos e ter um impacto positivo na comunidade local. Queremos facilitar esta aproximação e ao mesmo tempo utilizar esta ponte criada com a Califórnia como plataforma para dar visibilidade ao talento e aos empreendedores portugueses lá fora.

Qual o perfil dos membros do clube?
Atualmente, contamos com mais de 150 membros e várias founding companies, entre as quais a Unicorn Factory, Startup Lisboa, Unbabel, Here Partners, 42 Lisboa, LBC e AGPC Investments. Somos uma comunidade de empreendedores, profissionais e investidores com interesse e atividade no ecossistema de inovação e empreendedorismo de Portugal e São Francisco.

Qual a nacionalidade mais predominante?
Tendo nascido para aproximar os ecossistemas de Portugal e São Francisco, o clube procurou sempre ter um equilíbrio entre membros portugueses e americanos, da Califórnia e de outros estados também. Temos, ainda, membros de outras nacionalidades que partilham da nossa visão e entusiasmo pelo momentum que Lisboa e Portugal estão a ter e pelo papel importante que podem desempenhar na aproximação dos Estados Unidos, e concretamente da Califórnia, a outros ecossistemas na Europa, África e Brasil.

“Temos desenvolvido várias iniciativas desde que fundámos a RedBridge, mas dando um exemplo concreto, em março deste ano, organizámos um evento em São Francisco com o objetivo de dar a conhecer Lisboa e Portugal como um hub de inovação e empreendedorismo”.

Que iniciativas têm desenvolvido para estabelecer pontes entre as comunidades empreendedoras portuguesa e norte-americana?
Temos desenvolvido várias iniciativas, mas dando um exemplo concreto. Em março deste ano, organizámos um evento em São Francisco com o objetivo de dar a conhecer Lisboa e Portugal como um hub de inovação e empreendedorismo. Apresentámos a Unicorn Factory Lisboa, falámos da recente eleição de Lisboa como Capital Europeia da Inovação e tivemos connosco a Armilar Venture Partners, que é uma reputada VC Portuguesa, e duas scale-ups.

Estiveram também presentes vários membros da comunidade de São Francisco, ligados ao setor tecnológico, venture capital e a vários outros setores de negócios, interessados em conhecer mais sobre as oportunidades que estão a surgir em Portugal. Estas semanas de reuniões e conversas tiveram também como objetivo desenvolver novas colaborações entre Portugal e São Francisco e permitiram realçar uma perspetiva que é um dos grandes motivadores do nosso trabalho: o potencial de unir talento português qualificado com os recursos internacionais para impulsionar o crescimento económico e a inovação em Portugal.

Se, por um lado, assistimos a uma onda de estrangeiros qualificados, com meios financeiros para investir, expertise e capacidade de formação e mentoria, algo como nunca se viu em Portugal comparando com outras ondas de imigração ao longo da história. Por outro lado, assistimos a várias gerações de portugueses, qualificados, talentosos, formados nas nossas excelentes universidades, que se sentem forçados a sair do país em busca de melhores condições de trabalho. Há um fosso entre estas duas realidades, apesar de ambas coexistirem no país. Acreditamos que existem oportunidades de aproximá-las de maneira a que os jovens tenham mais oportunidades cá e, no caso dos estrangeiros que vêm para Portugal ou cá investem, terem meios de se aproximar da comunidade local e de se sentirem realizados com a mudança para o novo país que escolheram para viver ou passar grande parte do tempo.

“(…) assistimos, cada vez mais, a empresas mais maduras que optam por abrir escritório em Portugal como primeira presença no mercado europeu, contratando localmente e partilhando o seu know how”. 

Que benefícios trazem os investidores e trabalhadores dos EUA?
Há uma comunidade muito vibrante de americanos que vive ou tem ligações com Portugal. Muitos dos nossos membros são profissionais com uma carreira construída nos EUA e internacionalmente, que trazem experiência, know how, capacidade financeira para investir em projetos portugueses e vontade de contribuir. Partilham connosco uma cultura empresarial e mindset diferentes do nosso e dessa troca de experiências pode resultar um ecossistema mais forte e amadurecido. Também são promotores e facilitadores da criação de meios para que os empreendedores e empresas portuguesas tenham maior visibilidade e facilidade de contacto com o mercado americano. Para além disso, assistimos, cada vez mais, a empresas mais maduras que optam por abrir escritório em Portugal como primeira presença no mercado europeu, contratando localmente e partilhando o seu know how.

Considera que ainda existe uma narrativa anti-imigração? O que é preciso fazer para mudar mentalidades?
Sim, considero que, em certos círculos, existe uma narrativa anti-imigração que desconsidera as virtudes de um ecossistema aberto a quem vem de fora. Olhando para o ecossistema da RedBridge, podemos ver que a Califórnia é um sítio incrível de empreendedorismo e inovação justamente porque se abriu a pessoas de todas as nacionalidades e culturas. São Francisco tem passado por várias fases ao longo da sua história. mas a verdade é que o melhor talento continua a querer ir para lá e a desenvolver os seus projetos ou trabalhar para empresas locais.

Isto só aumenta a qualidade e a capacidade de inovação do que é lá desenvolvido e mostra como o investimento estrangeiro pode ter um impacto positivo. Na minha recente viagem a São Francisco, pude testemunhar como a cidade está a ressurgir devido a todos os projetos de IA que lá se desenvolvem. Fundadores de todo o mundo escolheram desenvolver lá as suas ideias e o ecossistema cria as condições para que isso possa acontecer. Penso que em Lisboa também tem existido um investimento no sentido de criar essas condições e que isso é positivo.

“A perda de recursos humanos talentosos que saem da Europa em direção aos EUA e a outros locais, associada ao envelhecimento da população e à disparidade entre zonas urbanas e rurais, dificulta o fortalecimento de um modelo económico sustentável e competitivo (…)”.

Quais os desafios que se colocam à retenção de talento nas empresas europeias?
Existe uma competição global por talento qualificado, com empresas de todo o mundo a procurar atrair os melhores profissionais, sobretudo no caso dos setores da tecnologia e da inovação. Um dos desafios passa pela necessidade da Europa criar condições para que as start-ups e scale-ups não sintam a necessidade de se deslocalizar para os EUA quando chegam a determinado nível de desenvolvimento. É necessário criar condições para que os investidores locais e estrangeiros tenham os incentivos certos e a segurança do ponto de vista da simplicidade legislativa e burocrática para investir em empresas com sede europeia. A perda de recursos humanos talentosos que saem da Europa em direção aos EUA e a outros locais, associada ao envelhecimento da população e à disparidade entre zonas urbanas e rurais, dificulta o fortalecimento de um modelo económico sustentável e competitivo baseado na economia do conhecimento e em produtos de alto valor acrescentado.

A criação de mecanismos a nível da UE para integrar e coordenar medidas comuns de forma a reter talento, assim como de um ecossistema mais aberto à inovação, com fortalecimento das redes de colaboração entre investigadores e com condições para que os projetos não só nasçam, mas permaneçam europeus, serão fatores essenciais. O mesmo no que respeita a políticas de imigração que permitam contrabalançar o desafio demográfico, atraindo talento e mão de obra qualificada, mas também criando as condições para que a mão de obra menos qualificada tenha acesso a formação e a oportunidades de crescimento de modo a que possa haver verdadeira integração. É essencial oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional e crescimento na carreira e de integração nas comunidades locais.

Como é possível potenciar a junção de talento estrangeiro qualificado com os recursos locais?
É uma questão importante e é uma realidade na qual procuramos ser proativos, criando condições para que os investidores que chegam possam colaborar com o talento português, desde logo dando visibilidade aos projetos e fundadores portugueses e criando fóruns e condições para que se possam dar a conhecer. Apoiamos, também, empresas que abrem os seus escritórios aqui e contratam profissionais locais ou trazem talento qualificado que partilha o seu conhecimento com a comunidade.

Há cada vez mais investidores estrangeiros interessados em investir em negócios locais porque reconhecem o talento dos seus fundadores e equipas. A partilha de experiência e conhecimento entre ambos pode ter um impacto muito positivo localmente. Estamos empenhados em apoiar essa integração. Por outro lado, observamos o crescimento do ecossistema de empreendedorismo e inovação, não apenas em Lisboa, mas em todo o país. Estão a ser feitos progressos positivos para criar mais sinergia entre o talento local e os estrangeiros . É importante que a comunidade internacional e a comunidade local não coabitam apenas num mesmo território mas que sejam criadas as condições para que se possam conhecer, para que possa haver partilha de conhecimento e recursos.

O que é mais desafiante neste processo?
É natural que quem chega a um novo mercado tenha expectativas em relação m forma de funcionamento e dos procedimentos alinhados com o que é a sua experiência no país de origem. Partilhar informação e procurar um alinhamento de expectativas é muito importante para que os projetos possam ser bem sucedidos. Queremos ajudar a criar as condições para que a comunidade estrangeira e a comunidade local se possam conhecer e colaborar, sempre com a perspetiva de fomentar relações de longo prazo, projetos e parcerias que criam valor para esta e próximas gerações.

“É importante garantir que os investidores internacionais não vivem isolados numa “bolha de expatriados”.

O que é preciso fazer para proporcionar aos jovens portugueses mais oportunidades dentro do nosso país e aos investidores estrangeiros meios para se integrarem na comunidade local?
O facto de termos cada vez mais estrangeiros, sejam eles investidores, empresários, profissionais qualificados, interessados em Portugal e a mudar-se para cá ou a desenvolver parte dos seus projetos é uma oportunidade muito relevante de criar melhores condições não só para os jovens portugueses, mas para a comunidade em geral. Criando mecanismos para que as comunidades se aproximem e conheçam gera partilha de conhecimento, dá visibilidade ao talento português, potencia as oportunidades de investimento e facilita a expansão para outros mercados. A criação de incentivos que permitam canalizar o investimento para os setores e regiões onde esse investimento é necessário é um processo dinâmico que deve acompanhar a realidade do país mas que deve ser gerido com tranquilidade, prestando-se informação clara e confiável, com uma visão de longo prazo.

É importante garantir que os investidores internacionais não vivem isolados numa “bolha de expatriados”. Na AGPC, da qual sou cofundadora também, temos a sorte de trabalhar com clientes que não procuram essa separação; pelo contrário, desejam integrar-se na comunidade local, participar em projetos e contribuir para o ecossistema português.

Que iniciativas tem a Redbridge Lisbon previstas até ao final do ano?
Eventos mensais abertos a toda a comunidade que tocarão em diferentes temas, desde tecnologia, o ecossistema de impacto na Europa, o ecossistema de saúde e health tech em Portugal, clima e climate tech. Além disso, temos iniciativas só para membros. Já fizemos várias edições do RedBridge Mastermind, no qual os membros se juntam para falar dos seus negócios, partilhar os seus desafios e encontrar oportunidades num ambiente de transparência e confiança que permite a troca de ideias e experiências e temos previstas novas iniciativas exclusivas membros, de modo a que possam ter maior conhecimento dos projetos desenvolvidos por empreendedores da comunidade e com isso esperamos incentivar novas colaborações e investimentos.

Para além da Redbridge Lisbon, é também cofundadora da AGPC. Pode falar-nos um pouco mais deste one-stop offfice?
A AGPC é uma sociedade de advogados que fornece um apoio completo, nomeadamente em termos de serviços jurídicos, sendo especializada nas áreas da imigração, corporate e fiscalidade. Funcionamos como um one-stop office para investidores e empreendedores no seu processo de expansão para um novo mercado, o que implica um entendimento abrangente do negócio e dos objetivos dos clientes. Começamos sempre por apoiar no desenho da melhor estratégia e, para além das valências internas na área legal e paralegal, procuramos apoiar os nossos clientes através de uma rede de parcerias com profissionais qualificados noutras áreas necessárias m concretização dos objetivos.

A par disso, procuramos ter uma visão holística das necessidades de cada cliente no que respeita a outras áreas, através de uma equipa focada em acompanhar não só o cliente, mas também a sua família, em áreas igualmente fundamentais e do dia-a-dia como, por exemplo, em termos de saúde e educação. Ambas estivemos a viver no estrangeiro há uns anos e sabemos o quão complexa e preocupante pode ser uma mudança destas, daí a nossa vontade em apoiar os nossos clientes em todas estas áreas. A AGPC tem desde o início como muito clara a missão de apoiar na criação de condições para que empreendedores e investidores estrangeiros tenham um impacto positivo na comunidade local.

“Quem mais procura a AGPC são os empreendedores e investidores que olham com cada vez mais interesse para Portugal”.

Quem mais procura a AGPC?
Quem mais procura a AGPC são os empreendedores e investidores que olham com cada vez mais interesse para Portugal. Uma tendência que temos vindo a observar é o aumento do interesse de empresários e profissionais qualificados em estabelecer empresas em Portugal ou abrir subsidiárias de grandes empresas, nomeadamente originárias dos Estados Unidos, olhando para Portugal como uma porta de entrada para o mercado europeu. Os principais setores de investimento que nos procuram são o imobiliário, fundos de investimento e o setor empresarial.

Empresários de diversos setores investem em abrir empresas ou subsidiárias aqui, replicando ou expandindo as suas operações. Muitos optam por estabelecer uma empresa europeia em Portugal como uma estratégia de acesso ao mercado europeu. A tecnologia é também uma forte aposta dos nossos clientes. O setor da produção agrícola tem igualmente evoluído, assim como o das energias renováveis. Temos também clientes com muita experiência e maturidade no que toca a fundos de investimento.

“É essencial manter a mentalidade aberta que sempre nos definiu, criar as condições para garantir que a comunidade local é efetivamente beneficiada e ter políticas claras de atração de investimento (…)”.

O que é preciso hoje em dia para investir em Portugal?
Portugal tem uma localização estratégica, talento muito qualificado e um ecossistema de empreendedorismo e inovação vibrantes. A nossa mentalidade historicamente aberta a outras culturas e a nossa proximidade a diferentes comunidades em África, América Latina e Ásia fazem de Portugal um local perfeito de ligação entre EUA, Europa e outros ecossistemas. Acredito que é muito importante continuar a fortalecer essas conexões e criar novas colaborações para que Portugal possa ser cada vez mais líder na dinamização e colaboração entre ecossistemas de inovação. É essencial manter a mentalidade aberta que sempre nos definiu, criar as condições para garantir que a comunidade local é efetivamente beneficiada e ter políticas claras de atração de investimento, que são exercidas na prática de forma célere e responsiva e desenhadas para favorecer a integração e o investimento de longo prazo.

De que forma a sua experiência no estrangeiro influenciou o seu percurso profissional?
Desde logo a exposição a formas diferentes de pensar, trabalhar e empreender foi valiosa e contribuiu para as decisões que tomei em termos de carreira e de escolha por um caminho de empreendedorismo.

Em termos muito práticos, viver no estrangeiro fez-me passar, a mim e à minha cofundadora da AGPC, Catarina Almeida-Garret, pelos desafios burocráticos da mudança para um novo país e perceber como iríamos, por exemplo, ser tributadas, que trabalhos poderíamos exercer, o processo de integração na comunidade local e em todas as dimensões do dia a dia, que nos levou a criar a empresa. Ambas trabalhávamos como advogadas em projetos de assessoria a clientes estrangeiros e a nossa experiência com este tipo de clientes, que estão a contactar pela primeira vez com o país, mostrou-nos o quanto valorizam uma assessoria mais abrangente, com uma visão orientada para a concretização dos objetivos de investimento e negócio e que lhes permita perceber quem são os parceiros de confiança para os atingir.

A troca contínua com pessoas de outros locais, com outras mentalidades e formas de trabalhar e empreender, através da RedBridge na ligação com os EUA e através da Here Partners na ligação com o ecossistema da UE, continua a influenciar o meu percurso, as decisões profissionais que tomo e a vontade de contribuir para que mais colaborações e sinergias entre ecossistemas possam surgir.

Quais os seus planos para o futuro?
O percurso que tenho feito de conexão e criação de colaborações entre profissionais de diferentes ecossistemas e de aproximação de comunidades tem sido muito enriquecedor. Acredito que ainda há muitas oportunidades para promover mais sinergias que tenham um impacto positivo no presente e no futuro dos jovens portugueses e da comunidade local e gostaria de continuar este caminho e concretizar várias iniciativas que estão nas suas fases iniciais. Portugal tem uma posição privilegiada para liderar a ligação entre ecossistemas internacionais, desde logo os EUA e a Europa e crescer com isso. Gostaria de continuar a desenvolver iniciativas nesse sentido.

Respostas rápidas:
Maior risco: Acho que o maior risco é não arriscar.
Maior erro: Não acreditar no potencial que temos e não trabalhar para o concretizar.
Maior lição: Ser consciente do impacto enorme das pessoas com quem fazemos os diferentes percursos de vida, sejam profissionais ou pessoais.
Maior conquista: As relações leais e verdadeiras construídas com as pessoas e que ficam de cada etapa da vida.

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