Portugal ocupa o 36.º lugar no ranking da competitividade digital do IMD

O Ranking Mundial de Competitividade Digital do IMD coloca Portugal na 36.ª posição, mais duas que na edição de 2022. Foram listados 64 países.

O Ranking Mundial de Competitividade Digital 2023, do Institute for Management Development (IMD), analisou um total de 64 países e listou-os de acordo com um conjunto de 54 critérios, entre os quais “Conhecimento”, “Tecnologia” e “Preparação para o futuro”.

De acordo com os dados divulgados, Portugal ocupa a 36.ª posição o que representa uma subida de dois lugares face ao ano passado. Registou melhorias nos subfatores “Formação e educação”, ao passar do 36.º para o 34.º lugar, e em “Concentração científica”, subindo do 27.º para 26.º  lugar. O país destacou-se ainda no indicador “Rácio aluno/professor”, no ensino superior, (12.º) e em“Licenciados em Ciências” (16.º). Por sua vez, no fator “Tecnologia” registou melhorias no “Enquadramento tecnológico” (passando de 48.º para 46.º).

No critério “Preparação para o futuro”, Portugal subiu nove lugares no subfator “Atitudes de adaptação” (26.º) e dois em “Agilidade empresarial” (58.º), mantendo a 25.ª posição em “Integração de TI (Tecnologia de Informação)”. Aqui, refira-se que Portugal lidera, a nível mundial, no “Regulamento de proteção de dados”, mas revela fragilidades na “Agilidade empresarial” e no “Uso de big data e analytics”.

O primeiro lugar do Ranking Mundial de Competitividade Digital 2023 é ocupado pelos Estados Unidos, seguido dos Países Baixos, que subiu quatro posições face ao último ano, e de Singapura na terceira posição.

TOP 10 Ranking Mundial de Competitividade Digital

Este ano, refira-se, o Ranking Mundial de Competitividade Digital incluiu pela primeira vez o Kuwait (que ficou na 41.ª posição), assim como também contemplou a forma como os diferentes países estão a abordar a transformação digital, concretamente a inteligência artificial. A análise destaca a atenção crescente que é dada à cibersegurança, ja´que dos cerca de 4 mil executivos seniores inquiridos, apenas 5% afirmaram não ter implementado quaisquer novas medidas de cibersegurança no último ano.

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