KWAN alarga área de atuação e entra nos mercados belga e alemão

Duarte Fernandes, CEO da KWAN

A equipa tecnológica da KWAN instalada em Portugal começou a trabalhar para projetos na Bélgica e na Alemanha.

A KWAN deu mais um passo na sua estratégia de expansão internacional com a entrada nos mercados belga e alemão, uma escolha motivada pela por fatores como saturação do mercado e a dificuldade que as empresas locais têm em contratar profissionais de IT, à semelhança de outros países europeus.

Na Bélgica, por exemplo, a consultora portuguesa, do grupo Rupeal, especializada em outsourcing e nearshoring de perfis tecnológicos, está a trabalhar com a Enhesa, empresa que ajuda outras organizações a cumprirem com os requisitos de sustentabilidade e EHS (Environment, Health and Safety).

O facto de o fuso horário de Portugal ser vantajoso para muitos mercados e ser reconhecida a elevada qualidade e experiência dos seus profissionais, tanto no domínio das tecnologias como no das línguas, sobretudo inglês, faz com que seja atrativo para start-ups e grandes empresas, que criam equipas técnicas numa lógica de nearshore.

A KWAN tem cerca de 32 profissionais dedicados aos clientes dos novos mercados, num regime de trabalho híbrido ou remoto, sobretudo nas funções de gestor de projeto, analista de dados e negócio, engenheiro de software, data scientist.

“Estamos a fortalecer a nossa presença a nível internacional, enquanto ajudamos empresas estrangeiras a reconhecerem Portugal como solução para a crise local de talentos e como um forte parceiro de outsourcing, com todas as vantagens que esse modelo tem, em vez de países da Europa de Leste que pela proximidade poderiam ser opções. É a partir de Portugal que reforçamos o tecido tecnológico europeu”, afirmou Duarte Fernandes, CEO da KWAN.

Atualmente, 35% do negócio da KWAN advém de clientes internacionais. Ao alocar talento português aos mesmos, a consultora espera contribuir para evitar a fuga de talento para fora do país e incentivar o investimento estrangeiro que pode alavancar a criação de hubs tecnológicos em Portugal, refere. Este ano, a consultora que conta com uma equipa de 287 consultores, pretende ultrapassar a meta dos 18 milhões de volume de negócios.

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