Knok capta 4.4 milhões de euros em ronda de investimento

A tecnológica portuguesa da área da saúde fechou uma ronda de financiamento liderada pelo fundo NOS 5G e pela Triple Point.

O fundo NOS 5G, criado pela NOS e gerido pela Armilar Venture Partners, acaba de realizar um investimento na Knok, start-up portuguesa que desenvolve soluções completas e totalmente integradas de telemedicina. No montante de 4.4 milhões de euros, a ronda foi coliderada também pela Triple Point e teve a participação do Fundo de Inovação Social e do fundo de impacto social e ambiental MSM (Mustard Seed MAZE).

“A Knok entra numa nova fase de desenvolvimento após o fecho desta ronda de investimento. O conjunto de excelentes investidores que reunimos contribuirão para acelerar a expansão nacional e internacional da nossa solução integrada de saúde, reforçando a presença em Espanha, Brasil e outros países da América Latina e chegando à Índia, Reino Unido e Itália”, frisou José Bastos, CEO e cofundador da Knok.

A plataforma da Knok integra videoconsultas, ferramenta de apoio à triagem e monitorização remota de pacientes via inteligência artificial num único sistema. Através desta solução, o paciente pode identificar os sintomas, partilhar informação clínica com o médico e realizar vídeoconsultas, de forma integrada, segura e intuitiva.

A Knok é a segunda start-up portuguesa a ser investida pelo Fundo NOS 5G, um fundo orientado para a nova tecnologia móvel e que tem como  objetivo investir em soluções tecnológicas inovadoras, abrangendo desde a infraestrutura de rede até aos produtos ou serviços para clientes, privilegiando projetos tecnológicos nas primeiras fases de desenvolvimento.

A plataforma conta já um conjunto de cerca de 30 clientes (entre hospitais, clínicas e empresas do ramo segurador), uma rede de mais de 3 100 médicos ativos em 9 especialidades e, desde o seu arranque, já providenciou mais de 160 mil consultas.

Recorde-se que a tecnologia 5G tem uma elevada capacidade de débito de dados e a baixa latência (maior velocidade de transmissão ao vivo), o que irá melhorar a acessibilidade a cuidados de saúde, nomeadamente, para quem vive em localidades mais remotas. Além disso permitirá alavancar tecnologias como a inteligência artificial assente na cloud, possibilitando o processamento de registos biométricos fornecidos por wearables que podem ser usados para detetar sinais de patologias em tempo real e, acelerar a construção de modelos de pré-diagnóstico.

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