Google, Microsoft e Deloitte são as empresas mais desejadas pelos jovens portugueses, diz estudo

As empresas de tecnologia, do ramo automóvel e consultoria são as mais desejadas pelos jovens portugueses para começo de carreira, segundo o ranking global do EMIP 2024.
Google, Microsoft e Deloitte são as empresas mais desejadas pelos jovens portugueses, seguindo-se o BMW Group, Mercedes-Benz e EDP, segundo o estudo Empresas Mais Incríveis de Portugal em 2024 (EMIP 2024), da Magma, que fez uma análise aos fatores que motivam a população universitária na procura de emprego.
Segundo o estudo, no setor da consultoria, Deloitte, PwC e KPMG dominam, enquanto no tecnológico, Google, Microsoft e Apple são as mais cobiçadas.
As empresas de tecnologia (36%), do ramo automóvel (13%) e consultoria (13%) são as mais desejadas para começo de carreira. Já a banca e os seguros caem para os últimos lugares, com apenas 4% de preferência.
O estudo revela ainda que os recém-licenciados esperam um salário médio líquido de 1.303€/mês, sendo que os estudantes de tecnologia apontam para valores 11,9% superiores aos de gestão. Além disso, os homens apresentam expectativas 9,3% mais altas do que as mulheres.
Outro fator importante é a flexibilidade dos modelos de trabalho, com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional a surgir como prioridade. Neste indicador, 77% dos jovens querem um modelo de trabalho híbrido e apenas 16% preferem o presencial.
As oportunidades de crescimento na empresa são também apontadas como essenciais para a escolha e/ou permanência nas empresas.
A falta de crescimento e aprendizagem são apontadas por 26% dos inquiridos como motivo para procurarem outras oportunidades, seguindo-se melhor oferta financeira (24%) e incompatibilidade com a cultura da empresa (11%).
O estudo indica também os principais receios dos jovens na inserção no mercado de trabalho. Em primeiro lugar, referem receio de não gostarem do que fazem (19%), mas também o ambiente de trabalho não corresponder às expectativas (19%) ou cometer erros e falhar (14%).
Relativamente às preocupações sociais da geração que agora entra no mercado de trabalho, o custo de vida (31%) assume maior preponderância, mas também a saúde mental da geração (22%) e a situação de desemprego (15%).
O estudo recebeu 6558 resposta de alunos de gestão (31%), de alunos de tecnologia (43%) e de alunos de outros cursos (26%).