Estudo revela as 10 melhores capitais europeias para nómadas digitais. Lisboa surge em 7.º lugar

A Roménia surge em primeiro lugar no top dos melhores países para quem quer aderir à versão de trabalho de nómada digital. Portugal surge na 7.ª posição.
Quem é adepto de um estilo profissional no registo de nómada digital e procura as melhores localizações na Europa – onde não faltem internet rápida, custo de vida barato e facilidade na obtenção de vistos – tem mais uma ajuda para escolher a cidade europeia que melhor se enquadra neste cenário.
Os especialistas em viagens da Panache elegeram as dez principais capitais da Europa mais interessantes para aqueles que procuram a oportunidade de trabalhar de forma totalmente remota. O facto desta modalidade de trabalho estar a tornar-se norma para muitas empresas, leva a que cada vez mais trabalhadores procurem o destino perfeito para “trabalhar a partir de qualquer lugar”.
Revelada esta semana, e realizada entre 4 e 11 de maio deste ano, a pesquisa identifica a capital da Roménia, Bucareste, como a que reúne as melhores condições para os nómadas digitais que trabalham no estrangeiro. Pelo contrário, a Islândia ocupa o último lugar, apesar de ser o país mais feliz da lista, segundo indicadores internacionais.
Para quem procura destinos solarengos, Espanha ou Chipre (que ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente), podem ser uma opção. Além disso, têm ambos bons indicadores no que concerne à velocidade de download wifi, o que é muito relevante para trabalhadores que dependem exclusivamente da internet para fazer o seu trabalho.
O custo para obter um visto é também um dos fatores fulcrais para os trabalhadores remotos e, neste item, Malta é o território com o custo mais elevado.
No que toca ao alojamento, a Roménia, a Grécia e a Hungria oferecem os preços de arrendamento mais baixos no centro da capital. Neste domínio, Portugal e a Islândia têm um custo médio de arrendamento superior. Apesar de ocupar o sétimo lugar geral, Portugal, concretamente Lisboa, acaba por ser um local atrativo.
James Cole, fundador e CEO da Panache, explicou que os trabalhadores remotos podem ficar surpresos por não verem alguns dos maiores países europeus como França, Itália e Alemanha nesta lista. Isso acontece porque, esclarece, alguns países não oferecem vistos de nómada digital aos britânicos. A Espanha, por exemplo, só introduziu este regime há alguns meses e agora ocupa o segundo lugar da lista.