Esta vai ser a primeira casa construída com impressora 3D em Portugal

A primeira casa construída em Portugal através de uma impressora 3D vai ser erguida a 30 minutos de Lisboa, em Torres Vedras, pela Litehaus, que quer edificar 100 residências com esta tipologia por ano no nosso país.

A Litehaus, uma empresa de desenvolvimento de propriedades imobiliárias, vai construir a primeira casa portuguesa através de uma impressora 3D em Portela da Villa, em Torres Vedras, a 30 minutos de Lisboa. A empresa que liga tecnologia de ponta ao setor imobiliário tem como objetivo trazer uma solução sustentável e inovadora para esta indústria, responsável por 42% das emissões de carbono.

A empresa vai construir um complexo de treze casas nesta cidade através de um processo que foi levado a cabo com recurso a tecnologias como a Inteligência Artificial, numa fase inicial de criatividade e projeção, e de impressão 3D já na sua edificação.

“A indústria de construção de espaços habitacionais é responsável por 42% das emissões de carbono, facto que a Litehaus pretende mudar através da utilização de tecnologia de ponta nos seus projetos inovadores. Para tal, a empresa apostou na produção de edifícios modulares e casas impressas em 3D, que consomem menos 67% de energia no seu fabrico”, explica a Litehaus em comunicado.

A impressão 3D concentra-se sobretudo nas paredes. “Esta tecnologia permite-nos produzir até 45m2 de paredes em apenas 20 horas”, afirma Simi Launay, Chief Creative Officer da Litehaus.

A equipa da Ltehaus dedica-se diariamente ao desenvolvimento de unidades energeticamente eficientes e com menores custos de funcionamento para os compradores. A Litehaus tem a ambição de construir 100 casas por ano em Portugal.

“A Litehaus está a embarcar numa missão para redefinir os espaços de habitação, fundindo tecnologia AI, 3D printing e casas modulares para criar construções que ecoam simplicidade, inovação e sustentabilidade. O nosso objetivo é construir 70% mais rápido e 20% mais barato, construindo residências que simbolizam a elegância e o minimalismo harmonizados com a beleza natural de Portugal”, acrescenta Launay.

 

 

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